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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

a princípio ocultara sua obra sob uma profissão capciosa de lealdade a Deus. Alegava estar procurando<br />

promover a honra de Deus, a estabilidade de Seu governo, e o bem de todos os habitantes do Céu. Ao<br />

mesmo tempo em que incutia o descontentamento no espírito dos anjos a ele subordinados, dava<br />

astutamente a impressão de que estava procurando remover o dissabor. Quando insistia em que se<br />

fizessem mudanças na ordem e nas leis do governo de Deus, era sob o pretexto de serem elas<br />

necessárias a fim de preservar a harmonia no Céu.<br />

Em Seu trato com o pecado, apenas podia Deus empregar a justiça e a verdade. Satanás podia<br />

fazer uso daquilo que Deus não usaria: lisonja e engano. Procurara falsificar a Palavra de Deus, e<br />

representara falsamente Seu plano de governo perante os anjos, alegando que Deus não era justo ao<br />

estabelecer leis e regras aos habitantes do Céu; que, exigindo de Suas criaturas submissão e obediência,<br />

estava meramente procurando a exaltação de Si próprio. Portanto deveria ser demonstrado perante os<br />

habitantes do Céu, bem como de todos os mundos, que o governo de Deus é justo, e perfeita a Sua lei.<br />

Satanás fizera parecer que estava procurando promover o bem do Universo. O verdadeiro caráter do<br />

usurpador e seu objetivo real deveriam ser <strong>por</strong> todos compreendidos.<br />

A discórdia que o seu próprio procedimento determinara no Céu, imputou-a Satanás à lei e ao<br />

governo de Deus. Todo o mal, declarou ele ser resultante da administração divina. Alegou ser seu<br />

próprio objetivo melhorar os estatutos de Jeová. Conseguintemente, necessário era que demonstrasse<br />

a natureza de suas pretensões, provando o efeito de suas propostas mudanças na lei divina. A sua<br />

própria obra deveria condená-lo. Satanás pretendeu desde o princípio que não estava em rebelião. Todo<br />

o Universo deveria ver o enganador desmascarado.<br />

Mesmo quando foi decidido que ele não mais poderia permanecer no Céu, a Sabedoria infinita<br />

não destruiu a Satanás. Visto que apenas o serviço <strong>por</strong> amor pode ser aceito <strong>por</strong> Deus, a submissão de<br />

Suas criaturas deve repousar em uma convicção sobre a Sua justiça e benevolência. Os habitantes do<br />

Céu e de outros mundos, não estando preparados para compreender a natureza ou conseqüências do<br />

pecado, não poderiam ter visto então a justiça e misericórdia de Deus com a destruição de Satanás.<br />

Houvesse ele sido imediatamente excluído da existência, e teriam servido a Deus antes <strong>por</strong> temor do<br />

que <strong>por</strong> amor. A influência do enganador não teria sido destruída <strong>por</strong> completo, tampouco o espírito<br />

de rebelião se teria desarraigado totalmente. Devia-se permitir que o mal chegasse a amadurecer. Para<br />

o bem do Universo inteiro, através dos séculos sem fim, devia Satanás desenvolver mais<br />

completamente seus princípios, para que suas acusações contra o governo divino pudessem ser vistas<br />

sob sua verdadeira luz <strong>por</strong> todos os seres criados, e para sempre pudessem ser postas acima de qualquer<br />

dúvida a justiça e misericórdia de Deus e a imutabilidade de Sua lei.<br />

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