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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Terra se maravilhou após a besta.” Apocalipse 13:3. A aplicação da chaga mortal indica a queda<br />

do papado em 1798. Depois disto, diz o profeta: “A sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se<br />

maravilhou após a besta.” Paulo declara expressamente que o homem do pecado perdurará até ao<br />

segundo advento. 2 Tessalonicenses 2:8. Até mesmo ao final do tempo prosseguirá com a sua obra de<br />

engano. E diz o escritor do Apocalipse, referindo-se também ao papado: “Adoraramna todos os que<br />

habitam sobre a Terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida.” Apocalipse 13:8. Tanto<br />

no Velho como no <strong>Novo</strong> Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do<br />

domingo, que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma.<br />

Durante mais de meio século, investigadores das profecias nos Estados Unidos têm apresentado<br />

ao mundo este testemunho. Nos acontecimentos que ora estão a ocorrer, percebe-se rápido progresso<br />

no sentido do cumprimento da profecia. Com os ensinadores protestantes há a mesma pretensão de<br />

autoridade divina para a guarda do domingo, e a mesma falta de provas bíblicas, que há com os chefes<br />

papais que forjaram os milagres para suprir a falta do mandamento de Deus. A afirmação de que os<br />

juízos divinos caem sobre os homens <strong>por</strong> motivo de violarem o repouso dominical, será repetida. Já se<br />

ouvem vozes neste sentido. E o movimento para im<strong>por</strong> a observância do domingo está rapidamente<br />

ganhando terreno.<br />

A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são surpreendentes. Ela sabe ler o futuro. Aguarda o<br />

seu tempo, vendo que as igrejas protestantes lhe estão prestando homenagem com o aceitar do falso<br />

sábado, e se preparam para impô-lo pelos mesmos meios que ela própria empregou em tempos<br />

passados. Os que rejeitam a luz da verdade procurarão ainda o auxílio deste poder que a si mesmo se<br />

intitula infalível, a fim de exaltarem uma instituição que com ele se originou. Quão prontamente virá<br />

esse poder em auxílio dos protestantes nesta obra, não é difícil imaginar. Quem compreende melhor<br />

do que os dirigentes papais como tratar com os que são desobedientes à igreja?<br />

A Igreja Católica Romana, com todas as suas ramificações pelo mundo inteiro, forma vasta<br />

organização, dirigida da sé papal, e destinada a servir aos interesses desta. Seus milhões de adeptos,<br />

em todos os países do globo, são instruídos a se manterem sob obrigação de obedecer ao papa.<br />

Qualquer que seja a sua nacionalidade ou governo, devem considerar a autoridade da igreja acima de<br />

qualquer outra autoridade. Ainda que façam juramento prometendo lealdade ao Estado, <strong>por</strong> trás disto,<br />

todavia, jaz o voto de obediência a Roma, absolvendo-os de toda obrigação contrária aos interesses<br />

dela.<br />

A História testifica de seus esforços, astutos e persistentes, no sentido de insinuar-se nos<br />

negócios das nações; e, havendo conseguido pé firme, nada mais faz que favorecer seus próprios<br />

interesses, mesmo com a ruína de príncipes e povo. No ano 1204, o papa Inocêncio III arrancou de<br />

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