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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Cristo não dá em Sua vida nenhum exemplo que autorize os homens e mulheres a se encerrarem<br />

em mosteiros sob pretexto de se prepararem para o Céu. Jamais ensinou que o amor e a simpatia devem<br />

ser reprimidos. O coração de Jesus transbordava de amor. Quanto mais o homem se aproxima da<br />

perfeição moral, mais acentuada é sua sensibilidade, mais aguda a percepção do pecado e mais<br />

profunda a simpatia para com os aflitos. O papa pretende ser o vigário de Cristo; mas como se poderá<br />

comparar o seu caráter com o de nosso Salvador? Viu-se alguma vez Cristo condenar homens à prisão<br />

ou ao instrumento de tortura, <strong>por</strong>que não Lhe renderam homenagem como Rei do Céu? Acaso foi Sua<br />

voz ouvida a sentenciar à morte os que O não aceitaram? Quando foi menosprezado pelo povo da<br />

aldeia samaritana, o apóstolo João se encheu de ira e perguntou: “Senhor, queres que digamos que<br />

desça fogo do céu e os consuma, como Elias também o fez?” Jesus olhou, compassivo, para o discípulo<br />

e censurou-lhe a severidade, dizendo: “O Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens,<br />

mas para salvá-las.” Lucas 9:54, 56. Quão diferente do espírito manifestado <strong>por</strong> Cristo é o de Seu<br />

professo vigário!<br />

A Igreja de Roma apresenta hoje ao mundo uma fronte serena, cobrindo de justificações o<br />

registro de suas horríveis crueldades. Vestiu-se com roupagens de aspecto cristão; não mudou, <strong>por</strong>ém.<br />

Todos os princípios formulados pelo papado em épocas passadas, existem ainda hoje. As doutrinas<br />

inventadas nas tenebrosas eras ainda são mantidas. Ninguém se deve iludir. O papado que os<br />

protestantes hoje se acham tão prontos para honrar é o mesmo que governou o mundo nos dias da<br />

Reforma, quando homens de Deus se levantavam, com perigo de vida, a fim de denunciar sua<br />

iniqüidade. Possui o mesmo orgulho e arrogante presunção que dele fizeram senhor sobre reis e<br />

príncipes, e reclamaram as prerrogativas de Deus. Seu espírito não é menos cruel e despótico hoje do<br />

que quando arruinou a liberdade humana e matou os santos do Altíssimo.<br />

O papado é exatamente o que a profecia declarou que havia de ser: a apostasia dos últimos<br />

tempos. 2 Tessalonicenses 2:3, 4. Faz parte de sua política assumir o caráter que melhor cumpra o seu<br />

propósito; mas sob a aparência variável do camaleão, oculta o invariável veneno da serpente. “Não se<br />

deve manter a palavra empenhada aos hereges, nem com pessoas suspeitas de heresias”, declara Roma.<br />

— História do Concílio de Constança, de Lenfant. Deverá esta potência, cujo registro milenar se acha<br />

escrito com o sangue dos santos, ser hoje reconhecida como parte da igreja de Cristo? Não é sem<br />

motivo que se tem feito nos países protestantes a alegação de que o catolicismo difere hoje menos do<br />

protestantismo do que nos tempos passados. Houve uma mudança; mas esta não se verificou no<br />

papado. O catolicismo na verdade em muito se assemelha ao protestantismo que hoje existe; pois o<br />

protestantismo moderno muito se distancia daquele dos dias da Reforma.<br />

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