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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-se umas nas outras. Em meio dos céus agitados, acha-se um<br />

espaço claro de glória indescritível, donde vem a voz de Deus como o som de muitas águas, dizendo:<br />

“Está feito.” Apocalipse 16:17. Essa voz abala os céus e a Terra. Há um grande terremoto “como nunca<br />

tinha havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi este tão grande terremoto.” Apocalipse 16:18.<br />

O firmamento parece abrir-se e fechar-se. A glória do trono de Deus dir-se-ia atravessar a atmosfera.<br />

As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e anfractuosas rochas são espalhadas <strong>por</strong> todos os<br />

lados. Há um estrondo como de uma tempestade a sobrevir.<br />

O mar é açoitado com fúria. Ouvese o sibilar do furacão, semelhante à voz de demônios na<br />

missão de destruir. A Terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está<br />

a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estão a revolver-se.<br />

Desaparecem ilhas habitadas. Os <strong>por</strong>tos marítimos que, pela iniqüidade, se tornaram como Sodoma,<br />

são tragados pelas águas enfurecidas. A grande Babilônia veio em lembrança perante Deus, “para lhe<br />

dar o cálice do vinho da indignação da Sua ira.” Apocalipse 16:19, 21. <strong>Grande</strong>s pedras de saraiva, cada<br />

uma “do peso de um talento”, estão a fazer sua obra de destruição. As mais orgulhosas cidades da<br />

Terra são derribadas. Os suntuosos palácios em que os grandes homens do mundo dissiparam suas<br />

riquezas com a glorificação própria, desmoronam-se diante de seus olhos. As paredes das prisões<br />

fendem-se, e o povo de Deus, que estivera retido em cativeiro <strong>por</strong> causa de sua fé, é libertado.<br />

Abrem-se sepulturas, e “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida<br />

eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” Daniel 12:2. Todos os que morreram na fé da<br />

mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados para ouvirem o concerto de paz, estabelecido<br />

<strong>por</strong> Deus com os que guardaram a Sua lei. “Os mesmos que O traspassaram” (Apocalipse 1:7), os que<br />

zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo,<br />

ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes.<br />

Densas nuvens ainda cobrem o céu; contudo o Sol de quando em quando irrompe, aparecendo<br />

como o olhar vingador de Jeová. Relâmpagos terríveis estalam dos céus, envolvendo a Terra num<br />

lençol de chamas. Por sobre o estrondo medonho do trovão, vozes misteriosas e terríveis declaram a<br />

sorte dos ímpios. As palavras proferidas não são compreendidas <strong>por</strong> todos; entendem-nas, <strong>por</strong>ém,<br />

distintamente os falsos ensinadores. Os que pouco antes eram tão descuidados, tão jactanciosos e<br />

desafiadores, tão exultantes em sua crueldade para com o povo de Deus, observador dos mandamentos,<br />

acham-se agora vencidos pela consternação, e a estremecer de medo. Ouve-se o seu pranto acima do<br />

som dos elementos. Demônios reconhecem a divindade de Cristo, e tremem diante de Seu poder,<br />

enquanto homens estão suplicando misericórdia e rastejando em abjeto terror.<br />

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