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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

O antagonismo que existe entre o espírito de Cristo e o de Satanás, revelou-se na maneira mui<br />

flagrante com que o mundo recebeu a Jesus. Não foi tanto <strong>por</strong>que Ele aparecesse sem riquezas,<br />

pompas, ou grandiosidade mundanas, que os judeus foram levados a rejeitá-Lo. Viam-nO possuir<br />

poder que faria mais do que compensar a falta dessas vantagens exteriores. A pureza e santidade de<br />

Cristo, <strong>por</strong>ém, valeram-Lhe o ódio dos ímpios. Sua vida de renúncia e impecável devotamento, era<br />

perpétua reprovação a um povo orgulhoso, sensual. Foi isto que provocou inimizade contra o Filho de<br />

Deus. Satanás e os anjos caídos uniram-se aos homens maus. Todas as energias da apostasia<br />

conspiraram contra o Campeão da verdade.<br />

É manifesta em relação aos seguidores de Cristo, a mesma inimizade demonstrada para com o<br />

Mestre. Quem quer que veja o caráter repelente do pecado, e na força do alto resista à tentação,<br />

certamente suscitará a ira de Satanás e de seus súditos. Ódio aos puros princípios da verdade, e opróbrio<br />

e perseguição a seus defensores, existirão enquanto houver pecado e pecadores. Os seguidores de<br />

Cristo e os servos de Satanás não podem harmonizar-se. O agravo da cruz não cessou. “Todos os que<br />

piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” 2 Timóteo 3:12.<br />

Sob a direção de Satanás os seus agentes estão constantemente a trabalhar a fim de estabelecer a<br />

sua autoridade e erigir o seu reino em oposição ao governo de Deus. Com esse fito, procuram enganar<br />

os seguidores de Cristo e desviá-los de sua fidelidade. Semelhantes a seu chefe, interpretam mal e<br />

pervertem as Escrituras para realizar seu objetivo. Assim como Satanás se esforçou para lançar a<br />

ignomínia sobre Deus, seus agentes procuram fazer mal ao povo do Senhor. O espírito que matou a<br />

Cristo impele os ímpios a destruir Seus seguidores. Tudo isto está prefigurado naquela primeira<br />

profecia: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente.” E isto continuará<br />

até ao final do tempo.<br />

Satanás conjuga todas as forças, e arremessa ao combate todo o seu poder. Por que não encontra<br />

ele maior resistência? Por que são os soldados de Cristo tão sonolentos e indiferentes? É <strong>por</strong>que<br />

entretêm tão pouca verdadeira comunhão com Cristo; <strong>por</strong>que se acham tão destituídos de Seu Espírito!<br />

O pecado não lhes é repelente e aborrecível, como era a seu Mestre. Não o enfrentam, como o fazia<br />

Cristo, com resistência decidida e resoluta. Não se compenetram do grandíssimo mal e malignidade<br />

do pecado, e estão cegos tanto a respeito do caráter como do poder do príncipe das trevas. Pouca<br />

inimizade há contra Satanás e suas obras, <strong>por</strong>que há tão grande ignorância a respeito de seu poder e<br />

maldade, e da grande extensão de sua luta contra Cristo e Sua igreja. Multidões estão iludidas neste<br />

ponto. Não sabem que seu inimigo é um poderoso general, que domina a mente dos anjos maus, e que<br />

com planos bem elaborados e hábeis artifícios, está a guerrear contra Cristo para impedir a salvação<br />

das almas. Entre os professos cristãos, e mesmo entre os ministros do evangelho, raramente se ouve<br />

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