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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

obrigado a desempenhar a parte principal na farsa mais impudente e escandalosa que já se levou à cena<br />

em face de uma representação nacional. ... Em plena procissão foi ele empurrado a fim de declarar à<br />

Convenção que a religião <strong>por</strong> ele ensinada durante tantos anos, era, em todo o sentido, uma peça de<br />

artimanha padresca, destituída de fundamento tanto na História como na verdade sagrada. Negou em<br />

termos solenes e explícitos a existência da Divindade a cujo culto fora consagrado, dedicando-se, para<br />

o futuro, à homenagem da liberdade, igualdade, virtude e moralidade. Depôs então sobre a mesa os<br />

paramentos episcopais, recebendo fraternal abraço do presidente da Convenção. Vários padres<br />

apóstatas seguiram o exemplo deste prelado.” — Scott.<br />

“E os que habitam na Terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns<br />

aos outros; <strong>por</strong>quanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a Terra.” A França<br />

incrédula fizera silenciar a voz reprovadora das duas testemunhas de Deus. A Palavra da verdade jazeu<br />

morta em suas ruas, e os que odiavam as restrições e exigências da lei de Deus estavam jubilosos. Os<br />

homens publicamente desafiavam o rei dos Céus. Semelhantes aos pecadores da antiguidade,<br />

clamavam: “Como o sabe Deus? ou há conhecimentos no Altíssimo?” Salmos 73:11.<br />

Com blasfema ousadia, que se diria incrível, disse um dos padres da nova ordem: “Deus, se<br />

existis, vingai Vosso nome injuriado. Eu Vos desafio! Conservais-Vos em silêncio; não ousais fazer<br />

uso de Vossos trovões. Quem depois disso crerá em Vossa existência?” — História, de Lacretelle, e<br />

História da Europa, de Alison. Que eco fiel é isto, da pergunta de Faraó: “Quem é o Senhor para que<br />

eu obedeça a Sua voz?” “Não conheço o Senhor!”<br />

“Disse o néscio em seu coração: Não há Deus.” Salmos 14:1. E declara o Senhor relativamente<br />

aos que pervertem a verdade: “A todos será manifesto o seu desvario.” 2 Timóteo 3:9. Depois que a<br />

França renunciou ao culto do Deus vivo, “o Alto e o Sublime que habita na eternidade”, pouco tempo<br />

se passou até descer ela à idolatria degradante, pelo culto da deusa da Razão, na pessoa de uma mulher<br />

dissoluta. E isto na assembléia representativa da nação, e pelas suas mais altas autoridades civis e<br />

legislativas! Diz o historiador: “Uma das cerimônias deste tempo de loucuras permanece sem rival<br />

pelo absurdo combinado com a impiedade. As <strong>por</strong>tas da convenção foram abertas de par em par a uma<br />

banda de música, seguida dos membros da cor<strong>por</strong>ação municipal, que entraram em solene procissão,<br />

cantando um hino de louvor à liberdade e escoltando, como o objeto de seu futuro culto, uma mulher<br />

coberta com um véu, a quem denominavam a deusa da Razão. Levada à tribuna, tirou-se-lhe o véu<br />

com grande pompa, e foi colocada à direita do presidente, sendo <strong>por</strong> todos reconhecida como dançarina<br />

de ópera. ... A essa pessoa, como mais apropriada representante da razão a que adoravam, a Convenção<br />

Nacional da França prestou homenagem pública.<br />

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