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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Por entre as vacilações da Terra, o clarão do relâmpago e o ribombo do trovão, a voz do Filho<br />

de Deus chama os santos que dormem. Ele olha para a sepultura dos justos e, levantando as mãos para<br />

o céu, brada: “Despertai, despertai, despertai, vós que dormis no pó, e surgi!” Por todo o comprimento<br />

e largura da Terra, os mortos ouvirão aquela voz, e os que ouvirem viverão. E a Terra inteira ressoará<br />

com o passar do exército extraordinariamente grande de toda nação, tribo, língua e povo. Do cárcere<br />

da morte vêm eles, revestidos de glória imortal, clamando: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde<br />

está,ó inferno,a tua vitória?” 1 Coríntios 15:55. E os vivos justos e os santos ressuscitados unem as<br />

vozes em prolongada e jubilosa aclamação de vitória.<br />

Todos saem do túmulo com a mesma estatura que tinham quando ali entraram. Adão, que está<br />

em pé entre a multidão dos ressuscitados, é de grande altura e formas majestosas, de estatura pouco<br />

menor que o Filho de Deus. Apresenta assinalado contraste com o povo das gerações posteriores; sob<br />

este único ponto de vista se revela a grande degeneração da raça. Todos, <strong>por</strong>ém, surgem com a louçania<br />

e vigor de eterna mocidade. No princípio o homem foi criado à semelhança de Deus, não somente no<br />

caráter, mas na forma e aspecto. O pecado desfigurou e quase obliterou a imagem divina; mas Cristo<br />

veio para restaurar aquilo que se havia perdido. Ele mudará nosso corpo vil, modelando-o conforme<br />

Seu corpo glorioso. As formas mortais, corruptíveis, destituídas de garbo, poluídas pelo pecado,<br />

tornam-se perfeitas, belas e imortais. Todos os defeitos e deformidades são deixados no túmulo.<br />

Restabelecidos à árvore da vida, no Éden há tanto tempo perdido, os remidos crescerão até à estatura<br />

completa da raça em sua glória primitiva. Os últimos traços da maldição do pecado serão removidos,<br />

e os fiéis de Cristo aparecerão “na beleza do Senhor nosso Deus”, refletindo no espírito, alma e corpo,<br />

a imagem perfeita de seu Senhor. Oh! maravilhosa redenção! Há tanto tempo objeto das cogitações,<br />

há tanto tempo esperada, contemplada com ávida expectativa, mas nunca entendida completamente!<br />

Os justos vivos são transformados “num momento, num abrir e fechar de olhos.” À voz de Deus<br />

foram eles glorificados; agora tornam-se imortais, e com os santos ressuscitados, são arrebatados para<br />

encontrar seu Senhor nos ares. Os anjos “ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma<br />

à outra extremidade dos céus.” Criancinhas são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães.<br />

Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de<br />

alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus.<br />

De cada lado do carro de nuvens existem asas, e debaixo dele se acham rodas vivas; e, ao volver<br />

o carro para cima, as rodas clamam: “Santo”, e as asas, movendo-se, clamam: “Santo”, e o cortejo de<br />

anjos clama: “Santo, santo, santo, Senhor Deus todo-poderoso.” E os remidos bradam: “Aleluia!” —<br />

enquanto o carro prossegue em direção à Nova Jerusalém. Antes de entrar na cidade de Deus, o<br />

Salvador concede a Seus seguidores os emblemas da vitória, conferindo-lhes as insígnias de sua<br />

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