07.10.2016 Views

O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

caminho para a aceitação do papado com seu formalismo aprazível, como o fez a retenção do saber ao<br />

abrir o caminho para o seu engrandecimento na Idade Média.<br />

No movimento ora em ação nos Estados Unidos a fim de conseguir para as instituições e usos<br />

da igreja o apoio do Estado, os protestantes estão a seguir as pegadas dos romanistas. Na verdade, mais<br />

que isto, estão abrindo a <strong>por</strong>ta para o papado a fim de adquirir na América do Norte protestante a<br />

supremacia que perdeu no Velho Mundo. E o que dá maior significação a este movimento é o fato de<br />

que o principal objeto visado é a obrigatoriedade da observância do domingo, prática que se originou<br />

com Roma, e que ela alega como sinal de sua autoridade. É o espírito do papado — espírito de<br />

conformidade com os costumes mundanos, com a veneração das tradições humanas acima dos<br />

mandamentos de Deus — que está embebendo as igrejas protestantes e levando-as a fazer a mesma<br />

obra de exaltação do domingo, a qual antes delas fez o papado.<br />

Se o leitor deseja compreender que agentes atuarão na luta prestes a vir, não tem senão que<br />

investigar o relato dos meios que Roma empregou com o mesmo fito nos séculos passados. Se quiser<br />

saber como romanistas e protestantes, unidos, tratarão os que rejeitarem seus dogmas, veja o espírito<br />

que Roma manifestou em relação ao sábado e seus defensores.<br />

Editos reais, concílios gerais e ordenanças eclesiásticas, apoiadas pelo poder secular, foram os<br />

passos <strong>por</strong> que a festividade pagã alcançou posição de honra no mundo cristão. A primeira medida de<br />

ordem pública impondo a observância do domingo foi a lei feita <strong>por</strong> Constantino. (No ano 321.) Este<br />

edito exigia que o povo da cidade repousasse “no venerável dia do Sol”, mas permitia aos homens do<br />

campo continuarem com suas fainas agrícolas. Posto que virtualmente um estatuto pagão, foi imposto<br />

pelo imperador depois de ser nominalmente aceito pelo cristianismo.<br />

Como a ordem real não parecia substituir de modo suficiente a autoridade divina,Eusébio,bispo<br />

que procurava o favor dos príncipes e era amigo íntimo e adulador de Constantino, propôs a alegação<br />

de que Cristo transferira o sábado para o domingo. Nenhum testemunho das Escrituras, sequer, foi<br />

aduzido em prova da nova doutrina. O próprio Eusébio inadvertidamente reconhece sua falsidade, e<br />

indica os verdadeiros autores da mudança. “Todas as coisas”, diz ele, “que se deveriam fazer no sábado<br />

nós as transferimos para o dia do Senhor.” — Leis e Deveres Sabáticos, de R. Cox. Mas o argumento<br />

do domingo, infundado como era, serviu para incentivar os homens a desprezarem o sábado do Senhor.<br />

Todos os que desejavam ser honrados pelo mundo, aceitaram a festividade popular.<br />

Com o firme estabelecimento do papado, a obra da exaltação do domingo continuou. Durante<br />

algum tempo o povo se ocupou com trabalho agrícola fora das horas de culto, e o sétimo dia, o sábado,<br />

continuou a ser considerado como dia de repouso. Lenta e seguramente, <strong>por</strong>ém, se foi efetuando a<br />

388

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!