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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

contem<strong>por</strong>âneos de Noé se riam com escárnio das predições do pregador da justiça, assim, no tempo<br />

de Miller, muitos, mesmo dentre o povo professo de Deus, zombavam das palavras de advertência.<br />

E <strong>por</strong> que foram a doutrina e pregação da segunda vinda de Cristo tão mal recebidas pelas<br />

igrejas? Ao passo que para os ímpios o advento do Senhor traz miséria e desolação, para os justos está<br />

repleto de alegria e esperança. Esta grande verdade tem sido o consolo dos fiéis de Deus através de<br />

todos os séculos. Por que se tornou ela, como seu Autor, “uma pedra de tropeço e rocha de escândalo”<br />

a Seu povo professo? Foi nosso Senhor mesmo que prometeu a Seus discípulos: “Se Eu for, e vos<br />

preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo.” João 14:3. Foi o compassivo Salvador<br />

que, antecipando-Se aos sentimentos de solidão e tristeza de Seus seguidores, incumbiu anjos de<br />

confortá-los com a certeza de que Ele viria outra vez, em pessoa, assim como fora para o Céu. Estando<br />

os discípulos a olhar atentamente para cima a fim de apanhar o último vislumbre dAquele a quem<br />

amavam, sua atenção foi despertada pelas palavras:<br />

“Varões galileus, <strong>por</strong> que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em<br />

cima no Céu, há de vir assim como para o Céu O vistes ir.” Atos 1:11. Pela mensagem do anjo acendeuse<br />

de novo a esperança. Os discípulos “tornaram com grande júbilo para Jerusalém. E estavam sempre<br />

no templo, louvando e bendizendo a Deus.” Lucas 24:52, 53. Não se regozijavam <strong>por</strong>que Jesus deles<br />

Se houvesse separado, e tivessem sido deixados a lutar com as provações e tentações do mundo, mas<br />

<strong>por</strong> causa da certeza dada pelo anjo de que Ele viria outra vez. A proclamação da vinda de Cristo<br />

deveria ser agora, como quando fora feita pelos anjos aos pastores de Belém, boas novas de grande<br />

alegria. Os que realmente amam ao Salvador saudarão com alegria o anúncio baseado na Palavra de<br />

Deus, de que Aquele em quem se centralizam as esperanças de vida eterna, vem outra vez, não para<br />

ser insultado, desprezado e rejeitado, como se deu no primeiro advento, mas com poder e glória, para<br />

remir Seu povo. Os que não amam o Salvador é que não desejam Sua vinda; e não poderá haver prova<br />

mais conclusiva de que as igrejas se afastaram de Deus do que a irritação e a animosidade despertada<br />

<strong>por</strong> esta mensagem enviada pelo Céu.<br />

Os que aceitaram a doutrina do advento aperceberam-se da necessidade de arrependimento e<br />

humilhação perante Deus. Muitos haviam <strong>por</strong> longo tempo vacilado entre Cristo e o mundo; agora<br />

compreendiam que era tempo de assumir atitude decisiva. “As coisas da eternidade assumiam para<br />

eles uma desusada realidade. O Céu se lhes aproximava, e sentiam-se culpados perante Deus.” —<br />

Bliss. Os cristãos despertaram para nova vida espiritual. Compenetraramse de que o tempo era breve,<br />

de que o que tinham a fazer pelos seus semelhantes deveria fazer-se rapidamente. A Terra retrocedia,<br />

a eternidade parecia abrir-se perante eles, e a alma, com tudo que diz respeito à sua felicidade ou<br />

miséria eterna, sentia eclipsar-se todo o objetivo mundano. O Espírito de Deus repousava sobre eles<br />

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