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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Os pais, ternos e afetuosos como eram, tão sabiamente amavam os filhos que não permitiam que<br />

se habituassem à condescendência própria. Esboçava-se diante deles uma vida de provações e agruras,<br />

talvez a morte de mártir. Eram ensinados desde a infância a su<strong>por</strong>tar rudezas, a sujeitar-se ao domínio,<br />

e contudo a pensar e agir <strong>por</strong> si mesmos. Muito cedo eram ensinados a encarar responsabilidades, a<br />

serem precavidos no falar e a compreenderem a sabedoria do silêncio. Uma palavra indiscreta que<br />

deixassem cair no ouvido dos inimigos, poderia pôr em perigo não somente a vida do que falava, mas<br />

a de centenas de seus irmãos; pois,semelhantes a lobos à caça da presa, os inimigos da verdade<br />

perseguiam os que ousavam reclamar liberdade para a fé religiosa.<br />

Os valdenses haviam sacrificado a prosperidade tem<strong>por</strong>al <strong>por</strong> amor à verdade, e com paciência<br />

perseverante labutavam para ganhar o pão. Cada recanto de terra cultivável entre as montanhas era<br />

cuidadosamente aproveitado; fazia-se com que os vales e as encostas menos férteis das colinas também<br />

produzissem. A economia e a severa renúncia de si próprio formavam parte da educação que os filhos<br />

recebiam como seu único legado. Ensinava-se-lhes que Deus determinara fosse a vida uma disciplina<br />

e que suas necessidades poderiam ser supridas apenas mediante o trabalho pessoal, previdência,<br />

cuidado e fé. O processo era laborioso e fatigante, mas salutar, precisamente o de que o homem<br />

necessita em seu estado decaído — escola que Deus proveu para o seu ensino e desenvolvimento.<br />

Enquanto os jovens se habituavam ao trabalho e asperezas, a cultura do intelecto não era negligenciada.<br />

Ensinava-se-lhes que todas as suas capacidades pertenciam a Deus, e que deveriam todas ser<br />

aperfeiçoadas e desenvolvidas para o Seu serviço.<br />

As igrejas valdenses,em sua pureza e simplicidade,assemelhavamse à igreja dos tempos<br />

apostólicos. Rejeitando a supremacia do papa e prelados, mantinham a Escritura Sagrada como a única<br />

autoridade suprema, infalível. Seus pastores, diferentes dos altivos sacerdotes de Roma, seguiam o<br />

exemplo de seu Mestre que “veio não para ser servido, mas para servir.” Alimentavam o rebanho de<br />

Deus, guiandoos às verdes pastagens e fontes vivas de Sua santa Palavra. Longe dos monumentos da<br />

pompa e orgulho humano, o povo congregavase, não em igrejas suntuosas ou grandes catedrais, mas<br />

à sombra das montanhas nos vales alpinos, ou, em tempo de perigo, em alguma fortaleza rochosa, a<br />

fim de escutar as palavras da verdade proferidas pelos servos de Cristo. Os pastores não somente<br />

pregavam o evangelho, mas visitavam os doentes, doutrinavam as crianças, admoestavam aos que<br />

erravam e trabalhavam para resolver as questões e promover harmonia e amor fraternal. Em tempos<br />

de paz eram sustentados <strong>por</strong> ofertas voluntárias do povo; mas, como Paulo, o fabricante de tendas,<br />

cada qual aprendia um ofício ou profissão, mediante a qual, sendo necessário, proveria o sustento<br />

próprio.<br />

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