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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Um sentimento de terror, o receio de que a mensagem pudesse ser verdadeira, servira algum<br />

tempo de restrição ao mundo incrédulo. Passado que foi o tempo, esse sentimento não desapareceu de<br />

pronto; a princípio não ousaram exultar sobre os que foram decepcionados; mas, como sinais nenhuns<br />

da ira de Deus se vissem, perderam os temores e retomaram a exprobração e o ridículo. Numerosa<br />

classe, que tinha professado crer na próxima vinda do Senhor, renunciou à fé. Alguns, que se sentiam<br />

muito confiantes, ficaram tão profundamente feridos em seu orgulho, que pareciam estar a fugir do<br />

mundo. Como outrora Jonas, queixavam-se de Deus e preferiam a morte à vida. Os que haviam<br />

baseado sua fé nas opiniões de outrem, e não na Palavra de Deus, achavam-se agora novamente prontos<br />

para mudar de idéias. Os escarnecedores ganharam para as suas fileiras os fracos e covardes, e todos<br />

estes se uniram para declarar que não mais havia motivos de receios ou expectação. O tempo havia<br />

passado, o Senhor não viera, e o mundo poderia permanecer o mesmo <strong>por</strong> milhares de anos.<br />

Os crentes fervorosos e sinceros haviam abandonado tudo <strong>por</strong> Cristo, desfrutando Sua presença<br />

como nunca dantes. Conforme acreditavam, tinham dado o último aviso ao mundo; e, esperando serem<br />

logo recebidos na companhia do divino Mestre e dos anjos celestiais, tinham-se em grande parte<br />

retirado da companhia dos que não receberam a mensagem. Com intenso desejo haviam eles orado:<br />

“Vem, Senhor Jesus, e vem presto.” Mas Ele não viera. E, agora, assumir de novo o fardo pesado dos<br />

cuidados e perplexidades da vida, su<strong>por</strong>tar as acusações e zombarias de um mundo escarnecedor, era<br />

uma terrível prova de fé e paciência.<br />

Todavia, este desapontamento não foi tão grande como o que experimentaram os discípulos <strong>por</strong><br />

ocasião do primeiro advento de Cristo. Quando Jesus cavalgou triunfantemente para Jerusalém, Seus<br />

seguidores acreditavam estar Ele prestes a ascender ao trono de Davi e libertar Israel dos opressores.<br />

Cheios de esperança e gozo antecipado, competiam uns com os outros em prestar honras a seu Rei.<br />

Muitos Lhe estendiam no caminho seus próprios mantos, à guisa de tapete, ou, à Sua passagem,<br />

cobriam o solo com viçosos ramos de palmeira. Uniam-se, com entusiástica alegria, na aclamação<br />

festiva: “Hosana ao Filho de Davi!” Quando os fariseus, perturbados e enraivecidos <strong>por</strong> esta<br />

manifestação de júbilo, quiseram que Jesus repreendesse os discípulos, Ele replicou: “Se estes se<br />

calarem, as próprias pedras clamarão.” Lucas 19:40. A profecia devia ser cumprida. Os discípulos<br />

estavam executando o propósito de Deus; entretanto, amargo desapontamento os aguardava. Apenas<br />

decorridos alguns dias tiveram de testemunhar a morte atroz do Salvador, e conduzi-Lo à sepultura.<br />

As expectativas que nutriam não se haviam realizado em um único particular, e suas esperanças<br />

morreram com Jesus. Não puderam, antes de o Senhor triunfar do túmulo, perceber que tudo havia<br />

sido predito na profecia, e “que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos.” Atos<br />

17:3.<br />

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