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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

que Ele mergulha no inferno todos os que não Lhe agradam, e faz com que sempre sintam a Sua ira; e<br />

que, enquanto sofrem angústia indizível, e se contorcem nas chamas eternas, Seu Criador para eles<br />

olha com satisfação.<br />

Assim o príncipe dos demônios reveste com seus próprios atributos ao Criador e Benfeitor da<br />

humanidade. A crueldade é satânica. Deus é amor: e tudo quanto criou era puro, santo e formoso, até<br />

o pecado ser introduzido pelo primeiro grande rebelde. Satanás mesmo é o inimigo que tenta o homem<br />

a pecar, e então o destrói, se o pode fazer; e, ao se ter assenhoreado de sua vítima, exulta na ruína que<br />

efetuou. Se lhe fosse permitido, colheria o gênero humano todo em sua rede. Não fosse a interposição<br />

do poder divino, nenhum filho ou filha de Adão escaparia.<br />

Satanás está procurando vencer os homens hoje, assim como venceu nossos primeiros pais,<br />

abalando-lhes a confiança em seu Criador, e levando-os a duvidar da sabedoria de Seu governo e da<br />

justiça de Suas leis. Satanás e seus emissários representam a Deus como sendo mesmo pior do que<br />

eles, a fim de justificar sua própria malignidade e rebelião. O grande enganador esforça-se <strong>por</strong><br />

transferir sua própria horrível crueldade de caráter para nosso Pai celestial, a fim de fazer-se parecer<br />

como alguém grandemente lesado pela sua expulsão do Céu, visto não haver desejado sujeitar-se a um<br />

governador tão injusto. Apresenta perante o mundo a liberdade que este pode gozar sob seu domínio<br />

suave, em contraste com a servidão imposta pelos severos decretos de Jeová. Desta maneira consegue<br />

desviar as almas de sua fidelidade a Deus.<br />

Quão repugnante a todo sentimento de amor e misericórdia, e mesmo ao nosso senso de justiça,<br />

é a doutrina de que os ímpios mortos são atormentados com fogo e enxofre num inferno eternamente<br />

a arder; que pelos pecados de uma breve vida terrestre sofrerão tortura enquanto Deus existir! Contudo<br />

esta doutrina tem sido largamente ensinada, e ainda se acha incor<strong>por</strong>ada em muitos credos da<br />

cristandade. Disse um versado doutor em teologia: “A vista dos tormentos do inferno exaltará para<br />

sempre a felicidade dos santos. Quando vêem outros que são da mesma natureza e nascidos sob as<br />

mesmas circunstâncias, mergulhados em tal desgraça, e eles distinguidos de tal maneira, isto os fará<br />

sentir quão felizes são.” Outro empregou estas palavras: “Enquanto o decreto da condenação está sendo<br />

eternamente executado sobre os vasos da ira, o fumo de seu tormento estará sempre e sempre a<br />

ascender à vista dos vasos de misericórdia, que, em vez de se compadecerem daquelas miseráveis<br />

criaturas, dirão: Amém, Aleluia! louvai ao Senhor!”<br />

Onde, nas páginas da Palavra de Deus, se encontra tal ensino? Perderão os remidos no Céu todo<br />

sentimento de piedade e compaixão, e mesmo os sentimentos comuns de humanidade? Devem tais<br />

sentimentos ser trocados pela indiferença do estóico, ou a crueldade do selvagem? Não, absolutamente;<br />

não é este o ensino do Livro de Deus. Os que apresentaram as opiniões expressas nas citações acima,<br />

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