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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

orações nas esquinas das ruas. Nos palácios dos reis, nas assembléias dos filósofos, nas escolas dos<br />

rabis, todos, de igual maneira, se acham inconscientes do maravilhoso fato que encheu todo o Céu de<br />

alegria e louvor — o fato de que o Redentor dos homens está prestes a aparecer na Terra.<br />

Evidência alguma há de que Cristo seja esperado, e nenhuns preparativos para o Príncipe da<br />

Vida. Com espanto está o mensageiro celestial prestes a voltar para o Céu com a desonrosa notícia,<br />

quando descobre alguns pastores que, à noite, vigiam seus rebanhos e, mirando o céu bordado de<br />

estrelas, meditam na profecia do Messias a vir à Terra, anelando o advento do Redentor do mundo. Ali<br />

se encontra um grupo que está preparado para receber a mensagem celestial. E subitamente o anjo do<br />

Senhor aparece anunciando as boas novas de grande alegria. A glória celestial inunda a planície toda;<br />

aparece uma incontável multidão de anjos e, como se fora demasiado grande a alegria para um só<br />

mensageiro trazê-la do Céu, uma multidão de vozes irrompe em louvores que todas as nações dos<br />

salvos um dia entoarão: “Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens.”<br />

Lucas 2:14.<br />

Oh! que lição encerra a maravilhosa história de Belém! Quanto ela reprova a nossa<br />

incredulidade, nosso orgulho e amor-próprio! Quanto nos adverte a nos precavermos para que não<br />

aconteça que pela nossa criminosa indiferença deixemos também de discernir os sinais dos tempos e,<br />

<strong>por</strong>tanto, não conheçamos o dia de nossa visitação!<br />

Não foi somente nas colinas da Judéia, nem apenas entre os humildes pastores, que os anjos<br />

encontraram os que se achavam vigilantes pela vinda do Messias. Na terra dos gentios havia também<br />

os que <strong>por</strong> Ele esperavam; eram homens sábios, ricos e nobres filósofos do Oriente. Estudiosos da<br />

Natureza, haviam os magos visto a Deus em Sua obra. Pelas Escrituras hebraicas tinham aprendido<br />

acerca da Estrela que deveria surgir de Jacó, e com ardente desejo esperavam a vinda dAquele que<br />

seria não somente a “Consolação de Israel”, mas uma “luz para alumiar as nações”, e “salvação até os<br />

confins da Terra.” Lucas 2:25, 32; Atos 13:47. Buscavam a luz, e luz procedente do trono de Deus<br />

iluminou-lhes o caminho para os pés. Enquanto os sacerdotes e rabis de Jerusalém, os pretensos<br />

depositários e expositores da verdade, se encontravam envoltos em trevas, a estrela enviada pelo Céu<br />

guiou os estrangeiros gentios ao lugar do nascimento do recém-nascido Rei.<br />

É para os que O esperam que Cristo deve aparecer a segunda vez, sem pecado, para a salvação.<br />

Hebreus 9:28. Semelhantemente às novas do nascimento do Salvador, a mensagem do segundo<br />

advento não foi confiada aos dirigentes religiosos do povo. Eles não haviam preservado sua união com<br />

Deus, recusando a luz do Céu; não eram, <strong>por</strong>tanto, do número descrito pelo apóstolo Paulo: “Mas vós,<br />

irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; <strong>por</strong>que todos vós<br />

sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.” 1 Tessalonicenses 5:4, 5.<br />

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