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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Roma. Nas igrejas protestantes muito se encontra do anticristo, e longe estão de se acharem<br />

completamente reformadas das ... corrupções e impiedade.” — Obras, Samuel Hopkins.<br />

Com respeito à separação da Igreja Presbiteriana da de Roma, escreve o Dr. Guthrie: “Há<br />

trezentos anos, nossa igreja, com uma Bíblia aberta em seu estandarte, e ostentando esta divisa —<br />

‘Examinai as Escrituras’ — saiu das <strong>por</strong>tas de Roma.” Faz logo a significativa pergunta: “Saíram de<br />

Babilônia limpos?” — O Evangelho em Ezequiel, de John Guthrie. “A Igreja Anglicana”,diz<br />

Spurgeon,“parece estar profundamente minada pelo sacramentarismo; mas os dissidentes parecem<br />

quase tão contaminados pela incredulidade filosófica quanto ela. Aqueles de quem esperávamos<br />

melhores coisas estão se desviando, um a um, dos fundamentos da fé. O coração da Inglaterra mesmo,<br />

creio eu, está completamente carcomido <strong>por</strong> uma condenável incredulidade, que ousa todavia ir ao<br />

púlpito e intitular-se cristã.”<br />

Qual foi a origem desta grande apostasia? Como, a princípio, se afastou a igreja da simplicidade<br />

do evangelho? Conformando-se com as práticas do paganismo, a fim de facilitar a aceitação da<br />

doutrina cristã pelos pagãos. O apóstolo Paulo, em seus dias declarou: “Já o mistério da injustiça<br />

opera.” 2 Tessalonicenses 2:7. Durante a vida dos apóstolos a Igreja permaneceu relativamente pura.<br />

Mas, “pelo fim do século II, a maioria das igrejas tomou nova forma; desapareceu a primitiva<br />

simplicidade, e, insensivelmente, ao baixarem ao túmulo os velhos discípulos, seus filhos, juntamente<br />

com os novos conversos, ... puseram-se à frente da causa e lhe deram novo molde.” — Pesquisas<br />

Eclesiásticas, Roberto Robinson. Para conseguir conversos, aviltou-se o elevado estandarte da fé cristã,<br />

e, como resultado, “uma inundação pagã, invadindo a igreja, trouxe consigo seus costumes, práticas e<br />

ídolos.” — Conferências de Gavazzi. Como o cristianismo conseguisse o favor e apoio dos príncipes<br />

seculares, foi nominalmente aceito pelas multidões; mas, conquanto muitos se intitulassem cristãos,<br />

“na realidade permaneciam no paganismo, e, especialmente em segredo, adoravam os ídolos.” —<br />

Ibidem.<br />

Não se tem repetido o mesmo caso em quase todas as igrejas que se intitulam protestantes? Com<br />

o desaparecimento dos fundadores, dos que possuíam o verdadeiro espírito de reforma, seus<br />

descendentes põem-se na dianteira e “dão novo molde à causa.” Embora se apeguem cegamente ao<br />

credo dos pais, e se recusem a aceitar qualquer verdade além da que lhes foi dada conhecer, os filhos<br />

dos reformadores se afastam grandemente do exemplo paterno de humildade, abnegação e renúncia do<br />

mundo. Assim, “a primitiva simplicidade desaparece.” Um dilúvio de mundanismo invade a igreja e<br />

“leva consigo seus costumes, práticas e ídolos”.<br />

Ai! até que ponto terrível a amizade do mundo, que é “inimizade contra Deus”, é hoje acalentada<br />

entre os professos seguidores de Cristo! Quão largamente se têm as igrejas populares de toda a<br />

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