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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

dedicados. Lavradores deixaram as colheitas nos campos, mecânicos depuseram as ferramentas, e com<br />

lágrimas e regozijo saíram a dar a advertência. Os que anteriormente haviam dirigido a causa foram<br />

dos últimos a unir-se a este movimento. As igrejas, em geral, fecharam as <strong>por</strong>tas a esta mensagem, e<br />

numeroso grupo dos que a receberam cortou sua ligação com elas. Na providência de Deus, esta<br />

proclamação se uniu com a mensagem do segundo anjo, conferindo poder à obra.<br />

A mensagem: “Aí vem o Esposo” — não era tanto uma questão de argumento, se bem que a<br />

prova das Escrituras fosse clara e conclusiva. Ia com ela um poder impulsor que movia a alma. Não<br />

havia discussão nem dúvidas. Por ocasião da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, o povo que de<br />

todas as partes do país se congregara a fim de solenizar a festa, foi em tropel ao Monte das Oliveiras,<br />

e, unindo-se à multidão que acompanhava a Jesus, deixou-se tomar pela inspiração do momento e<br />

ajudaram a avolumar a aclamação: “Bendito O que vem em nome do Senhor.” Mateus 21:9. De modo<br />

semelhante, os incrédulos que se congregaram nas reuniões adventistas — alguns <strong>por</strong> curiosidade,<br />

outros meramente com o fim de ridicularizar — sentiram o poder convincente que acompanhava a<br />

mensagem: “Aí vem o Esposo.”<br />

Naquele tempo houve fé que atraía resposta à oração — fé que tinha em vista a recompensa.<br />

Como aguaceiros sobre a terra sedenta, o espírito de graça descia aos que ardorosamente o buscavam.<br />

Os que esperavam em breve estar face a face com seu Redentor, sentiram uma solene e inexprimível<br />

alegria. O poder enternecedor do Espírito Santo conferiu aos fiéis rica medida de bênçãos,<br />

sensibilizando-lhes o coração.<br />

Cuidadosa e solenemente os que receberam a mensagem chegaram ao tempo em que esperavam<br />

encontrar-se com o Senhor. Sentiam como primeiro dever, cada manhã, obter a certeza de estar aceitos<br />

<strong>por</strong> Deus. De corações intimamente unidos, oravam muito uns com os outros e uns pelos outros. A fim<br />

de ter comunhão com Deus, reuniam-se muitas vezes em lugares isolados, e dos campos ou dos<br />

bosques as vozes de intercessão ascendiam ao Céu. A certeza da aprovação do Salvador era-lhes mais<br />

indispensável do que o pão cotidiano; e, se alguma nuvem lhes toldava o espírito, não descansavam<br />

enquanto não fosse dissipada. Sentindo o testemunho da graça perdoadora, almejavam contemplar<br />

Aquele que de sua alma era amado.<br />

Mas, de novo estavam destinados ao desapontamento. O tempo de expectação passou e o<br />

Salvador não apareceu. Com inabalável confiança tinham aguardado Sua vinda, e agora<br />

experimentavam o mesmo sentimento de Maria quando, indo ao túmulo do Salvador e encontrando-o<br />

vazio, exclamou em pranto: “Levaram o meu Senhor, e não sei onde O puseram.” João 20:13.<br />

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