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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

não estão, <strong>por</strong> causa da graça de Cristo, livres para continuar no pecado. “Onde quer que haja fé em<br />

Deus, ali Deus está; e onde quer que Deus habite, ali se desperta um zelo que insta com os homens e<br />

os impele às boas obras.” — D’Aubigné.<br />

Tal era o interesse na pregação de Zwínglio que a catedral não com<strong>por</strong>tava as multidões que o<br />

vinham ouvir. Pouco a pouco, à medida em que o podiam su<strong>por</strong>tar, desvendava a verdade a seus<br />

ouvintes. Tinha o cuidado de não introduzir a princípio pontos que os assustariam, criando<br />

preconceitos. Seu trabalho era conquistarlhes o coração para os ensinos de Cristo, abrandá-lo <strong>por</strong> Seu<br />

amor, e diante deles conservar Seu exemplo; e recebendo eles os princípios do evangelho, suas crenças<br />

e práticas supersticiosas inevitavelmente desapareceriam.<br />

Passo a passo avançava a Reforma em Zurique. Alarmados, seus inimigos levantaram-se em<br />

ativa oposição. Um ano antes o monge de Wittenberg proferira o seu “Não” ao papa e ao imperador,<br />

em Worms, e agora tudo parecia indicar uma resistência semelhante às pretensões papais em Zurique.<br />

Reiterados ataques foram feitos contra Zwínglio. Nos cantões papais, de tempos em tempos, discípulos<br />

do evangelho eram levados à tortura, mas isto não bastava; o ensinador de heresias deveria ser reduzido<br />

ao silêncio. De acordo com isto, o bispo de Constança enviou três delegados ao conselho de Zurique,<br />

acusando Zwínglio de ensinar o povo a transgredir as leis da igreja, pondo assim em perigo a paz e a<br />

boa ordem da sociedade. Se a autoridade da igreja fosse posta de lado, insistia ele, resultaria anarquia<br />

universal. Zwínglio replicou que durante quatro anos estivera a ensinar o evangelho em Zurique, “que<br />

era mais silenciosa e pacífica que qualquer outra cidade da confederação.” “Não é, então”, disse ele,<br />

“o cristianismo a melhor salvaguarda da segurança geral?” — Wylie.<br />

Os delegados aconselharam os membros do conselho a permanecer na igreja, fora da qual,<br />

declararam, não havia salvação. Zwínglio respondeu: “Não vos mova esta acusação. O fundamento da<br />

igreja é a mesma Rocha, o mesmo Cristo, que deu a Pedro seu nome <strong>por</strong>que ele O confessou fielmente.<br />

Em todo país, quem quer que creia de todo o coração no Senhor Jesus, é aceito <strong>por</strong> Deus. Esta,<br />

verdadeiramente, é a igreja, fora da qual ninguém pode salvar-se.” — D’Aubigné. Como resultado da<br />

conferência, um dos delegados do bispo aceitou a fé reformada.<br />

O conselho recusou-se a agir contra Zwínglio, e Roma preparouse para novo ataque. O<br />

reformador, ao ser informado da trama de seus inimigos, exclamou: “Eles que venham; eu os temo<br />

como o rochedo se arreceia das vagas que trovejam a seus pés.” — Wylie. Os esforços eclesiásticos<br />

apenas favoreceram a causa que procuravam destruir. A verdade continuou a ser espalhada. Na<br />

Alemanha seus adeptos, abatidos com o desaparecimento de Lutero, tomaram novo ânimo, quando<br />

viram o progresso do evangelho na Suíça.<br />

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