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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

convidado; e, no entanto, logo se viu impossibilitado de atender à metade dos pedidos que choviam<br />

sobre ele.<br />

Muitos que não aceitaram suas opiniões quanto ao tempo exato do segundo advento, ficaram<br />

convencidos da certeza e proximidade da vinda de Cristo e de sua necessidade de preparo. Em algumas<br />

das grandes cidades seu trabalho produziu impressão extraordinária. Vendedores de bebidas<br />

abandonavam este comércio e transformavam suas lojas em salas de cultos; antros de jogo eram<br />

fechados; corrigiam-se incrédulos, deístas, universalistas, e mesmo os libertinos mais perdidos, alguns<br />

dos quais não haviam durante anos entrado em uma casa de culto. Várias denominações efetuavam<br />

reuniões de oração, em diferentes bairros, quase a todas as horas do dia, reunindo-se os homens de<br />

negócios ao meio-dia para oração de louvor. Não havia nenhuma excitação extravagante, mas sim uma<br />

sensação de solenidade quase geral no espírito do povo. Sua obra, como a dos primeiros reformadores,<br />

tendia antes para convencer o entendimento e despertar a consciência do que a meramente excitar as<br />

emoções.<br />

Em 1833 Miller recebeu da Igreja Batista de que era membro uma licença para pregar. <strong>Grande</strong><br />

número dos pastores de sua denominação aprovou-lhe também a obra, e foi com essa sanção formal<br />

que continuou com os seus trabalhos. Posto que seus labores pessoais estivessem limitados<br />

principalmente à Nova Inglaterra e aos Estados centrais, viajou e pregou incessantemente. Durante<br />

vários anos suas despesas eram cobertas inteiramente <strong>por</strong> sua bolsa particular e posteriormente nunca<br />

recebeu o bastante para custear as viagens aos lugares a que era convidado. Assim, seus trabalhos<br />

públicos, longe de serem benefício financeiro, eram-lhe pesado encargo às posses, que gradualmente<br />

diminuíram durante este período de sua vida. Era chefe de numerosa família; mas como todos eram<br />

sóbrios e industriosos, sua fazenda bastava para a manutenção de todos.<br />

Em 1833, dois anos depois que Miller começou a apresentar em público as provas da próxima<br />

vinda de Cristo, apareceu o último dos sinais que foram prometidos pelo Salvador como indícios de<br />

Seu segundo advento. Disse Jesus: “As estrelas cairão do céu.” Mateus 24:29. E João, no Apocalipse,<br />

declarou, ao contemplar em visão as cenas que deveriam anunciar o dia de Deus: “E as estrelas do céu<br />

caíram sobre a Terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada <strong>por</strong> um vento<br />

forte.” Apocalipse 6:13. Esta profecia teve cumprimento surpreendente e impressionante na grande<br />

chuva meteórica de 13 de novembro de 1833. Aquela foi a mais extensa e maravilhosa exibição de<br />

estrelas cadentes que já se tem registrado, “achando-se então o firmamento inteiro, sobre todos os<br />

Estados Unidos, durante horas, em faiscante comoção! Neste país, desde que começou a ser<br />

colonizado, nenhum fenômeno celeste já ocorreu que fosse visto com tão intensa admiração <strong>por</strong> uns<br />

ou com tanto terror e alarma <strong>por</strong> outros.” “Sua sublimidade e terrível beleza ainda perdura em muitos<br />

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