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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Destruir a fé na Bíblia serve tão bem a seu propósito como o destruir a própria Bíblia.<br />

Introduzindo a crença de que a lei de Deus não mais vigora, leva os homens à transgressão, de um<br />

modo tão eficaz como se fossem completamente ignorantes acerca de seus preceitos. E hoje, como nos<br />

séculos passados, está a operar mediante a igreja a fim de favorecer os seus desígnios. As organizações<br />

religiosas da época têm recusado ouvir as verdades impopulares claramente apresentadas nas<br />

Escrituras, e, combatendoas, adotaram interpretações e assumiram atitudes que têm espalhado<br />

largamente as sementes do ceticismo. Apegando-se ao erro papal da imortalidade natural e consciência<br />

do homem na morte, rejeitaram a única defesa contra os enganos do espiritismo.<br />

A doutrina do tormento eterno tem levado muitos a descrer da Escritura Sagrada. E, ao insistirse<br />

com o povo acerca das reivindicações do quarto mandamento, verifica-se que a observância do<br />

sábado do sétimo dia é ordenada; e, como único meio de livrar-se de um dever que não estão dispostos<br />

a cumprir, declaram muitos ensinadores populares que a lei de Deus não mais está em vigor. Repelem,<br />

assim, a lei e o sábado juntamente. À medida que se estende a obra da reforma do sábado, esta rejeição<br />

da lei divina para evitar as reivindicações do quarto mandamento se tornará quase universal. Os ensinos<br />

dos dirigentes religiosos abriram a <strong>por</strong>ta à incredulidade, ao espiritismo e ao desdém para com a santa<br />

lei de Deus; e sobre esses dirigentes repousa a terrível responsabilidade pela iniqüidade que existe no<br />

mundo cristão.<br />

Todavia esta mesma classe apresenta a alegação de que a corrupção que rapidamente se alastra<br />

é atribuível em grande parte à profanação do descanso dominical, e que a imposição da observância<br />

do domingo melhoraria grandemente a moral da sociedade. Insiste-se nisto especialmente na América<br />

do Norte, onde a doutrina do verdadeiro sábado tem sido mais amplamente pregada. Ali, a obra da<br />

temperança, uma das mais preeminentes e im<strong>por</strong>tantes das reformas morais, acha-se freqüentemente<br />

combinada com o movimento em favor do descanso dominical, e os defensores do último agem como<br />

se estivessem a trabalhar a fim de promover os mais elevados interesses da sociedade; e os que se<br />

recusam a unir-se a eles são denunciados como inimigos da temperança e reforma. Mas o fato de que<br />

um movimento para estabelecer o erro se encontra ligado a uma obra que em si mesma é boa, não é<br />

argumento a favor do erro. Podemos disfarçar o veneno misturando-o com o alimento saudável, mas<br />

não mudamos a sua natureza. Ao contrário, torna-se mais perigoso o veneno, visto ser mais fácil que<br />

ele seja tomado inadvertidamente. É um dos ardis de Satanás combinar com a falsidade precisamente<br />

uma <strong>por</strong>ção suficiente de verdade para que lhe dê caráter plausível. Os dirigentes do movimento em<br />

favor do domingo podem advogar reformas que o povo necessita, princípios que se acham em<br />

harmonia com a Escritura Sagrada; contudo, enquanto houver com eles uma exigência contrária à lei<br />

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