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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

paz.” “Há”, diz ele, “um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só<br />

esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo.” Efésios 4:3-5.<br />

Foram estes os benditos resultados fruídos pelos que aceitaram a mensagem adventista. Vieram<br />

de denominações várias, e as barreiras denominacionais foram arremessadas ao chão; credos em<br />

conflito eram reduzidos a átomos; a esperança de um milênio terreal, em desacordo com a Escritura<br />

Sagrada, foi posta de lado e corrigidas opiniões falsas sobre o segundo advento; varridos o orgulho e<br />

a conformação ao mundo; repararam-se injustiças; os corações se uniram na mais doce comunhão, e o<br />

amor e a alegria reinaram supremos. Se esta doutrina fez isto pelos poucos que a receberam, o mesmo<br />

teria feito a todos, se todos a houvessem recebido.<br />

Mas as igrejas, em geral, não aceitaram a advertência. Os pastores, que, como “vigias sobre a<br />

casa de Israel”, deveriam ter sido os primeiros a discernir os sinais da vinda de Jesus, não quiseram<br />

saber a verdade, quer pelo testemunho dos profetas, quer pelos sinais dos tempos. À medida que as<br />

esperanças e ambições mundanas lhes encheram o coração, arrefeceram o amor para com Deus e a fé<br />

em Sua Palavra; e, quando a doutrina do advento era apresentada, apenas suscitava preconceito e<br />

descrença. O fato de ser a mensagem em grande parte pregada <strong>por</strong> leigos, era insistentemente<br />

apresentado como argumento contra a mesma. Como na antigüidade, ao claro testemunho da Palavra<br />

de Deus opunha-se a indagação: “Têm crido alguns dos príncipes ou dos fariseus?” E vendo quão<br />

difícil tarefa era refutar os argumentos aduzidos dos períodos proféticos, muitos desanimavam o estudo<br />

das profecias, ensinando que os livros proféticos estavam selados, e não deveriam ser compreendidos.<br />

Multidões, confiando implicitamente nos pastores, recusaram-se a ouvir a advertência; e outros, ainda<br />

que convictos da verdade, não ousavam confessá-la para não serem “expulsos da sinagoga.” A<br />

mensagem que Deus enviara para provar e purificar a igreja revelou com muita evidência quão grande<br />

era o número dos que haviam posto a afeição neste mundo ao invés de em Cristo. Os laços que os<br />

ligavam à Terra, mostravam-se mais fortes do que as atrações ao Céu. Preferiam ouvir a voz da<br />

sabedoria mundana, e desviavam-se da probante mensagem da verdade.<br />

Rejeitando a advertência do primeiro anjo, desprezaram os meios que o Céu provera para a sua<br />

restauração. Desacataram o mensageiro de graça que teria corrigido os males que os separavam de<br />

Deus, e com maior avidez volveram à busca da amizade do mundo. Eis aí a causa da terrível condição<br />

de mundanismo, apostasia e morte espiritual, que prevalecia nas igrejas em 1844. No Capítulo 14 do<br />

Apocalipse, o primeiro anjo é seguido <strong>por</strong> um segundo anjo, que proclama: “Caiu, caiu Babilônia,<br />

aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.”<br />

Apocalipse 14:8. O termo Babilônia é derivado de “Babel” e significa confusão. É empregado nas<br />

Escrituras para designar as várias formas de religião falsa ou apóstata. Em Apocalipse, Capítulo 17,<br />

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