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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

desviando a mente dos homens de sua única esperança de salvação — o sangue do Redentor<br />

crucificado.<br />

Wesley e seus companheiros chegaram a ver que a verdadeira religião se localiza no coração, e<br />

que a lei de Deus se estende tanto aos pensamentos como às palavras e ações. Convictos da necessidade<br />

de pureza de coração, bem como da correção da conduta exterior, buscaram com zelo levar uma nova<br />

vida. Com oração e diligentes esforços, aplicavam-se a subjugar os males do coração natural. Viviam<br />

vida de renúncia, caridade e humilhação, observando com grande rigor e exatidão todas as medidas<br />

que julgavam lhes pudessem ser de auxílio para obter o que mais desejavam — a santidade que<br />

conseguia o favor de Deus. Mas não alcançaram o objetivo que procuravam. Nulos foram seus esforços<br />

para se libertar da condenação do pecado, ou para lhe quebrar o poder. Essa foi a mesma luta que<br />

Lutero experimentara em sua cela em Erfurt. A mesma questão lhe torturara a alma — “Como se<br />

justificaria o homem para com Deus?” Jó 9:2.<br />

Os fogos da verdade divina, quase extintos sobre os altares do protestantismo, deveriam<br />

reacender-se do antigo facho legado através dos séculos pelos cristãos boêmios. Depois da Reforma,<br />

o protestantismo na Boêmia fora calcado a pés pelas hordas de Roma. Todos os que se recusavam a<br />

renunciar à verdade foram obrigados a fugir. Alguns destes, encontrando refúgio na Saxônia, ali<br />

mantiveram a antiga fé. Foi dos descendentes desses cristãos que a luz chegara a Wesley e a seus<br />

companheiros.<br />

João e Carlos Wesley, depois de serem ordenados para o ministério,foram enviados em missão<br />

à América do Norte. A bordo do navio havia um grupo de morávios. Violentas tempestades acossaramnos<br />

na travessia, e João Wesley, posto face a face com a morte, sentiu que não tinha a certeza de paz<br />

com Deus. Os alemães, ao contrário, manifestavam uma calma e confiança que lhe eram estranhas.<br />

“Muito tempo antes”, disse ele, “já eu havia observado a grande rigidez de sua conduta. De sua<br />

humildade haviam dado prova contínua, efetuando para os outros passageiros as ocupações servis que<br />

nenhum dos ingleses desempenharia; isto, sem desejarem nem receberem paga, dizendo que era bom<br />

para o seu coração orgulhoso, e que seu amante Salvador <strong>por</strong> eles fizera mais. E dia a dia manifestavam<br />

uma mansidão que nenhuma ofensa poderia abalar. Se eram empurrados, batidos ou derrubados,<br />

erguiam-se de novo e iam-se; mas nenhuma queixa lhes escapava dos lábios. Houve então uma<br />

o<strong>por</strong>tunidade para provar se eram movidos pelo espírito de temor, ou de orgulho, ira e vingança. Em<br />

meio do salmo com que iniciaram seu culto, o mar enfureceu-se, reduzindo a pedaços a vela principal,<br />

cobrindo o navio e derramando-se pelos conveses como se o grande abismo já nos houvesse tragado.<br />

Terrível alarido surgiu entre os ingleses. Os alemães calmamente continuaram a cantar. Perguntei a<br />

um deles, depois: ‘Não ficastes com medo?’ Ele respondeu: ‘Graças a Deus, não!’ Perguntei: ‘Mas<br />

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