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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

uma afirmação do direito de todos os homens de adorarem a Deus segundo os ditames de sua própria<br />

consciência.<br />

A declaração tinha sido feita. Estava escrita na memória de milhares e registrada nos livros do<br />

Céu, onde nenhum esforço humano poderia apagá-la. Toda a Alemanha evangélica adotou o protesto<br />

como a expressão de sua fé. Por toda parte contemplavam os homens nesta declaração a promessa de<br />

uma era nova e melhor. Disse um dos príncipes aos protestantes de Espira: “Queira o Todo-poderoso<br />

que vos deu graça para confessá-Lo enérgica, livre e destemidamente, preservar-vos nessa firmeza<br />

cristã até ao dia da eternidade.” — D’Aubigné.<br />

Houvesse a Reforma, depois de atingir certo grau de êxito, consentido em contem<strong>por</strong>izar a fim<br />

de conseguir favor do mundo, e teria sido infiel para com Deus e para consigo mesma, além de<br />

assegurar a sua própria destruição. A experiência desses nobres reformadores contém uma lição para<br />

todas as eras subseqüentes. A maneira de agir de Satanás, contra Deus e Sua Palavra, não mudou. Ele<br />

ainda se opõe a que sejam as Escrituras adotadas como guia da vida, tanto quanto o fez no século XVI.<br />

Há em nosso tempo um vasto afastamento das doutrinas e preceitos bíblicos, e há necessidade de uma<br />

volta ao grande princípio protestante — a Bíblia, e a Bíblia só, como regra de fé e prática. Satanás<br />

ainda está a trabalhar com todos os meios de que pode dis<strong>por</strong>, a fim de destruir a liberdade religiosa.<br />

O poder anticristão que os protestantes de Espira rejeitaram, está hoje com renovado vigor procurando<br />

restabelecer sua perdida supremacia. A mesma inseparável adesão à Palavra de Deus que se manifestou<br />

na crise da Reforma, é a única esperança de reforma hoje.<br />

Apareceram então sinais de perigo para os protestantes; houve também sinais de que a mão<br />

divina estava estendida para proteger os fiéis. Foi <strong>por</strong> esse tempo que “Melâncton apressadamente<br />

conduziu pelas ruas de Espira, em direção ao Reno, seu amigo Simão Grynaeus, instando com ele a<br />

que atravessasse o rio. Grynaeus se achava espantado com tal precipitação. ‘Um ancião, de fisionomia<br />

grave e solene, mas que me era desconhecido’, disse Melâncton, ‘apareceu perante mim e disse: Dentro<br />

de um minuto, oficiais de justiça serão enviados <strong>por</strong> Fernando, a fim de prenderem Grynaeus.’”<br />

Durante o dia Grynaeus ficara escandalizado com um sermão de Faber, um dos principais<br />

doutores papais; e, no final, protestou <strong>por</strong> defender aquele “certos erros detestáveis.” “Faber<br />

dissimulou sua ira, mas imediatamente se dirigiu ao rei, de quem obteve uma ordem contra o im<strong>por</strong>tuno<br />

professor de Heidelberg. Melâncton não duvidou de que Deus havia salvo seu amigo, enviando um de<br />

Seus santos anjos para avisá-lo. “Imóvel à margem do Reno, esperou até que as águas daquele rio<br />

houvessem libertado Grynaeus de seus perseguidores. ‘Finalmente’, exclamou Melâncton, vendo-o do<br />

lado oposto, ‘finalmente está ele arrancado das garras cruéis daqueles que têm sede de sangue<br />

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