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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

ao mesmo em tudo que seja contrário a Deus, à Sua santa Palavra, ao nosso direito de consciência, à<br />

salvação de nossa alma.”<br />

“Quê! Ratificarmos esse edito! Afirmaríamos que quando o Deus todo-poderoso chama um<br />

homem ao Seu conhecimento, esse homem, sem embargo, não possa receber o conhecimento de<br />

Deus?” “Não há doutrina correta além da que se conforma com a Palavra divina. ... O Senhor proíbe<br />

o ensino de qualquer outra doutrina. ... As Sagradas Escrituras devem ser explicadas <strong>por</strong> outros textos<br />

mais claros; ...este santo Livro é, em todas as coisas necessárias ao cristão, fácil de compreender e<br />

destinado a dissipar as trevas. Estamos resolvidos, com a graça de Deus, a manter a pregação pura e<br />

exclusiva de Sua santa Palavra, tal como se acha contida nos livros bíblicos do Antigo e <strong>Novo</strong><br />

Testamentos, sem lhe acrescentar coisa alguma que lhe possa ser contrária. Esta Palavra é a única<br />

verdade; é a regra segura para toda doutrina e de toda a vida, e nunca pode falhar ou iludir-nos. Aquele<br />

que edifica sobre este fundamento resistirá a todos os poderes do inferno, ao passo que todas as<br />

vaidades humanas que se estabelecem contra ele cairão perante a face de Deus.”<br />

“Por esta razão rejeitamos o jugo que nos é imposto.” “Ao mesmo tempo estamos na expectativa<br />

de que Sua Majestade imperial procederá em relação a nós como príncipe cristão que ama a Deus sobre<br />

todas as coisas; e declaramo-nos prontos a tributar-lhe, bem como a vós, graciosos fidalgos, toda a<br />

afeição e obediência que sejam nosso dever justo e legítimo.” — D’Aubigné.<br />

Esta representação impressionou profundamente a Dieta. A maioria estava tomada de espanto e<br />

alarma ante a ousadia dos que protestavam. O futuro parecia-lhes tempestuoso e incerto. Dissensão,<br />

contenda, derramamento de sangue pareciam inevitáveis. Os reformadores, <strong>por</strong>ém, certos da justiça de<br />

sua causa e confiando no braço da Onipotência, estavam “cheios de coragem e firmeza”.<br />

“Os princípios contidos nesse célebre protesto... constituem a própria essência do protestantismo.<br />

Ora, este protesto se opõe a dois abusos do homem em matéria de fé: o primeiro é a intromissão do<br />

magistrado civil, e o segundo a autoridade arbitrária da igreja. Em lugar desses abusos, coloca o<br />

protestantismo o poder da consciência acima do magistrado, e a autoridade da Palavra de Deus sobre<br />

a igreja visível. Em primeiro lugar rejeita o poder civil em assuntos divinos, e diz com os profetas e<br />

apóstolos: ‘Mais im<strong>por</strong>ta obedecer a Deus do que aos homens.’ Na presença da coroa de Carlos V, ele<br />

ergue a coroa de Jesus Cristo. Mas vai mais longe: firma o princípio de que todo o ensino humano<br />

deve subordinar-se aos oráculos de Deus.” — D’Aubigné. Os protestantes haviam, demais, afirmado<br />

seu direito de livremente proferir suas convicções sobre a verdade. Não haveriam de crer e obedecer<br />

somente, mas também ensinar o que a Palavra de Deus apresenta, e negavam ao padre ou magistrado,<br />

o direito de intervir. O protesto de Espira foi um testemunho solene contra a intolerância religiosa, e<br />

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