07.10.2016 Views

O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Capítulo 15 — A Escritura Sagrada e a Revolução Francesa<br />

No século XVI, a Reforma, apresentando ao povo uma Bíblia aberta, procurava admissão em<br />

todos os países da Europa. Algumas nações receberam-na com alegria, como um mensageiro do Céu.<br />

Em outras terras o papado conseguiu em grande parte impedirlhe a entrada; e a luz do conhecimento<br />

da Escritura Sagrada, com sua enobrecedora influência, foi quase totalmente excluída. Em um país,<br />

posto que a luz encontrasse entrada, não foi compreendida <strong>por</strong> causa das muitas trevas. Durante séculos<br />

a verdade e o erro lutaram pelo predomínio. Finalmente o mal triunfou e a verdade divina foi rejeitada.<br />

“Esta é a condenação, que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz.”<br />

João 3:19. Permitiuse que a nação colhesse os resultados da conduta que adotara. A restrição do<br />

Espírito de Deus foi removida de um povo que tinha desprezado o dom de Sua graça. Consentiu-se<br />

que o mal chegasse a amadurecer. E todo o mundo viu os frutos da rejeição voluntária da luz.<br />

Esta guerra contra a Escritura Sagrada, prosseguida durante tantos séculos na França, culminou<br />

nas cenas da Revolução. Aquela terrível carnificina foi apenas o resultado legítimo da supressão da<br />

Escritura <strong>por</strong> parte de Roma. Apresentou ao mundo o mais flagrante exemplo da operação dos<br />

princípios papais — exemplo dos resultados a que <strong>por</strong> mais de mil anos tendia o ensino da Igreja de<br />

Roma. A supressão das Escrituras durante o período da supremacia papal, foi predita pelos profetas; e<br />

o Revelador (o apóstolo João) indica também os terríveis resultados que deveriam sobrevir<br />

especialmente à França pelo domínio do “homem do pecado”.<br />

Disse o anjo do Senhor: “Pisarão a santa cidade <strong>por</strong> quarenta e dois meses. E darei poder às<br />

Minhas duas Testemunhas, e profetizarão <strong>por</strong> mil, duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. ... E,<br />

quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os<br />

matará. E jazerão seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma<br />

e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado. ... E os que habitam na Terra se regozijarão sobre<br />

eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; <strong>por</strong>quanto estes dois profetas tinham<br />

atormentado os que habitam sobre a Terra. E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo<br />

de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram.”<br />

Apocalipse 11:2-11.<br />

Os períodos aqui mencionados — “quarenta e dois meses” e “mil, duzentos e sessenta dias” —<br />

são o mesmo, representando igualmente o tempo em que a igreja de Cristo deveria sofrer opressão de<br />

Roma. Os 1.260 anos da supremacia papal começaram em 538 de nossa era e terminariam, <strong>por</strong>tanto,<br />

em 1798. Nessa ocasião um exército francês entrou em Roma e tomou prisioneiro o papa, que morreu<br />

176

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!