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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

natureza imortal, não percebem outra alternativa senão concluir que toda a humanidade se salvará, <strong>por</strong><br />

fim. Muitos consideram as ameaças da Bíblia como sendo meramente destinadas a amedrontar os<br />

homens para a obediência, e não para se cumprirem literalmente. Assim o pecador pode viver em<br />

prazeres egoístas, desatendendo aos preceitos de Deus, e não obstante esperar ser, ao final, recebido<br />

em Seu favor. Esta doutrina, admitindo a misericórdia de Deus, mas passando <strong>por</strong> alto Sua justiça,<br />

agrada ao coração carnal, e torna audazes os ímpios em sua iniqüidade.<br />

A fim de mostrar como os crentes na salvação universal torcem as Escrituras para sustentarem<br />

seus dogmas destruidores de almas, basta citar suas próprias declarações. Nos funerais de um jovem<br />

irreligioso, que tivera morte instantânea em um desastre, um ministro universalista escolheu como<br />

texto a declaração das Escrituras relativa a Davi: “Já se tinha consolado acerca de Amnom, que era<br />

morto.” 2 Samuel 13:39.<br />

“Sou freqüentemente interrogado”, disse o orador, “sobre qual será a sorte dos que deixam o<br />

mundo em pecado, que morrem, talvez, em estado de embriaguez, morrem sem ter lavado das manchas<br />

escarlates do crime as suas vestes, ou como este jovem sucumbiu, nunca tendo feito qualquer profissão<br />

ou gozado experiência religiosa. Estamos contentes com as Escrituras; sua resposta resolverá o terrível<br />

problema. Amnom era muitíssimo pecador; ele não estava arrependido, fizeram-no embriagar-se, e,<br />

estando em estado de embriaguez, foi morto. Davi era profeta de Deus; ele deveria saber se iria mal<br />

ou bem com Amnom no mundo vindouro. Quais foram as expressões de seu coração? ‘Então tinha o<br />

rei Davi saudades de Absalão, <strong>por</strong>que já se tinha consolado acerca de Amnom, que era morto.’<br />

“E qual é a inferência a fazer-se desta linguagem? Não é que o sofrimento intérmino não fazia<br />

parte de sua crença religiosa? Assim o concebemos; e aqui descobrimos um argumento triunfante em<br />

apoio da mais agradável, mais iluminada, mais benévola hipótese da pureza e paz, universal e final.<br />

Consolou-se, vendo que o filho estava morto. E <strong>por</strong> que isto? Porque, pelos olhos da profecia, podia<br />

vislumbrar o glorioso futuro, e ver aquele filho afastado para longe de toda tentação, livre do cativeiro,<br />

e purificado das corrupções do pecado, e depois de se haver tornado suficientemente santo e<br />

esclarecido, admitido na assembléia dos espíritos elevados e jubilosos. Seu único conforto era que,<br />

sendo removido do presente estado de pecado e sofrimento, seu amado filho fora para o lugar em que<br />

o mais elevado bafejo do Espírito Santo cairia sobre a sua alma entenebrecida; em que seu espírito se<br />

desdobraria à sabedoria do Céu e aos suaves trans<strong>por</strong>tes do amor imortal, e assim se prepararia com a<br />

natureza santificada para gozar o repouso e companhia da herança celestial.<br />

“Nesse sentido é que desejamos ser compreendidos como crentes que somos de que a salvação<br />

do Céu não depende de coisa alguma que possamos fazer nesta vida; nem da mudança do coração,<br />

feita presentemente, nem da crença atual nem de uma profissão religiosa.” Assim reitera o professo<br />

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