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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

lei, bem como o evangelho, é um espelho que reflete o verdadeiro caráter de Deus. Este perigo leva a<br />

outro, o de não avaliar devidamente o mal do pecado e sua extensão e demérito. Em pro<strong>por</strong>ção com a<br />

justiça do mandamento está o erro de desobedecer-lhe . ...<br />

“Unido aos perigos já mencionados, está o de depreciar a justiça de Deus. A tendência do púlpito<br />

moderno é separar da benevolência divina a justiça divina, reduzir a benevolência a um sentimento em<br />

vez de exaltá-la a um princípio. O novo prisma teológico divide ao meio o que Deus havia ajuntado.<br />

É a lei divina um bem ou um mal? É um bem. Então a justiça é um bem; pois que ela é uma disposição<br />

para executar a lei. Do hábito de desvalorizar a lei e a justiça divinas e o alcance e demérito da<br />

desobediência humana, os homens facilmente resvalam para o hábito de depreciar a graça que proveu<br />

a expiação do pecado.” Assim o evangelho perde seu valor e im<strong>por</strong>tância no espírito dos homens, não<br />

tardando estes em, praticamente, pôr de lado a própria Escritura Sagrada.<br />

Muitos ensinadores religiosos afirmam que Cristo, pela Sua morte, aboliu a lei, e, em virtude<br />

disso, estão os homens livres de suas reivindicações. Alguns há que a representam como um jugo<br />

penoso; e em contraste com a servidão da lei apresentam a liberdade a ser gozada sob o evangelho.<br />

Não foi, <strong>por</strong>ém, assim que profetas e apóstolos consideravam a santa lei de Deus. Disse Davi: “Andarei<br />

em liberdade, pois busquei os Teus preceitos.” Salmos 119:45. O apóstolo Tiago, que escreveu depois<br />

da morte de Cristo, refere-se ao decálogo como a “lei real” e a “lei perfeita da liberdade.” Tiago 2:8;<br />

1:25. E o escritor do Apocalipse, meio século depois da crucifixão, pronuncia uma bênção aos que<br />

“guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade<br />

pelas <strong>por</strong>tas.” Apocalipse 22:14.<br />

A declaração de que Cristo <strong>por</strong> Sua morte aboliu a lei do Pai, não tem fundamento. Se tivesse<br />

sido possível mudar a lei, ou pô-la de parte, não teria sido necessário que Cristo morresse para salvar<br />

o homem da pena do pecado. A morte de Cristo, longe de abolir a lei, prova que ela é imutável. O<br />

Filho do homem veio para “engrandecer a lei, e torná-la gloriosa.” Isaías 42:21. Disse Ele: “Não<br />

cuideis que vim destruir a lei”; “até que o céu e a Terra passem nem um jota ou um til se omitirá da<br />

lei.” Mateus 5:17, 18. E, com relação a Si próprio, declara Ele: “Deleito-Me em fazer a Tua vontade,<br />

ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração.” Salmos 40:8.<br />

A lei de Deus, pela sua própria natureza, é imutável. É uma revelação da vontade e caráter do<br />

Autor. Deus é amor, e Sua lei é amor. Seus dois grandes princípios são amor a Deus e amor ao homem.<br />

“O cumprimento da lei é o amor.” Romanos 13:10. O caráter de Deus é justiça e verdade; esta é a<br />

natureza de Sua lei. Diz o salmista: “Tua lei é a verdade”; “todos os Teus mandamentos são justiça.”<br />

Salmos 119:142, 172. E o apóstolo Paulo declara: “A lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.”<br />

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