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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

tinham contudo pregado a advertência a eles dada <strong>por</strong> Deus, e o Senhor lhes recompensaria a fé e<br />

honraria a obediência. A eles fora confiada a obra de anunciar a todas as nações o evangelho glorioso<br />

do Senhor ressuscitado. A fim de prepará-los para essa obra, fora permitida a experiência que lhes<br />

pareceu tão amarga.<br />

Depois de Sua ressurreição Jesus apareceu a Seus discípulos no caminho para Emaús, e,<br />

“começando <strong>por</strong> Moisés, e <strong>por</strong> todos os profetas, explicava-lhes o que dEle se achava em todas as<br />

Escrituras.” Lucas 24:27. Comoveu-se o coração dos discípulos. Avivou-se-lhes a fé. Foram “de novo<br />

gerados para uma viva esperança”, mesmo antes que Jesus Se lhes revelasse. Era propósito de Cristo<br />

iluminar-lhes o entendimento, firmando-lhes a fé na “firme palavra da profecia.” Desejava que no<br />

espírito deles a verdade criasse sólidas raízes, não meramente <strong>por</strong>que fosse apoiada <strong>por</strong> Seu<br />

testemunho pessoal, mas <strong>por</strong> causa da evidência inquestionável apresentada pelos símbolos e sombras<br />

da lei típica e pelas profecias do Antigo Testamento. Era necessário aos seguidores de Cristo ter fé<br />

inteligente, não só em favor de si próprios, mas para que pudessem levar o conhecimento de Cristo ao<br />

mundo. E, como primeiro passo no comunicar este conhecimento, Jesus encaminhou Seus discípulos<br />

para “Moisés e os profetas.” Este foi o testemunho dado pelo Salvador ressuscitado quanto ao valor e<br />

im<strong>por</strong>tância das Escrituras do Antigo Testamento.<br />

Que mudança se operou no coração dos discípulos, ao contemplarem mais uma vez o amado<br />

semblante do Mestre! Lucas 24:32. Em sentido mais completo e perfeito do que nunca, haviam<br />

“achado Aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas.” A incerteza, a angústia e o desespero<br />

deram lugar a segurança perfeita e esclarecida fé. Não admira que, depois de Sua ascensão, estivessem<br />

“sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus.” O povo, sabendo apenas da morte ignominiosa<br />

do Salvador, procurava ver no rosto deles a expressão de tristeza, confusão e derrota; viam, <strong>por</strong>ém, ali,<br />

alegria e triunfo. Que preparo receberam estes discípulos para a obra que se achava diante deles!<br />

Tinham passado pela mais severa prova que lhes era possível experimentar, e visto como a Palavra de<br />

Deus se cumprira triunfantemente, quando, segundo a visão humana, tudo se achava perdido. Que<br />

poderia, dali em diante, intimidar-lhes a fé ou arrefecer-lhes o ardoroso amor? Na mais aguda tristeza<br />

tinham “firme consolação”, e uma esperança que era “como âncora da alma segura e firme.” Hebreus<br />

6:18, 19.<br />

Haviam sido testemunhas da sabedoria e poder de Deus e estavam certos “de que, nem a morte,<br />

nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o <strong>por</strong>vir, nem<br />

a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura”, seria capaz de os separar “do amor de Deus,<br />

que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” “Em todas estas coisas”, disseram eles, “somos mais do que<br />

vencedores, <strong>por</strong> Aquele que nos amou.” Romanos 8:38, 39, 37. “A Palavra do Senhor permanece para<br />

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