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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

ensinou que os que voluntariamente condescendem com o pecado não devem ser recebidos na igreja;<br />

todavia ligou a Si homens que eram falhos de caráter e concedeu-lhes os benefícios de Seus ensinos e<br />

exemplos, para que tivessem o<strong>por</strong>tunidade de ver seus erros e corrigi-los. Entre os doze apóstolos<br />

havia um traidor. Judas foi aceito, não <strong>por</strong> causa de seus defeitos de caráter mas apesar deles. Foi<br />

ligado aos discípulos para que, pela instrução e exemplo de Cristo, pudesse aprender o que constitui o<br />

caráter cristão e assim ser levado a ver seus erros, para arrepender-se e, pelo auxílio da graça divina,<br />

purificar a alma “na obediência à verdade.” Mas Judas não andou na luz que tão misericordiosamente<br />

foi permitido brilhasse sobre ele. Pela condescendência com o pecado, atraiu as tentações de Satanás.<br />

Seus maus traços de caráter se tornaram predominantes. Rendeu a mente à direção dos poderes das<br />

trevas, irava-se quando suas faltas eram reprovadas, sendo assim levado a cometer o terrível crime de<br />

trair o Mestre. Assim todos os que acariciam o mal sob profissão de piedade, odeiam os que lhes<br />

perturbam a paz condenando seu caminho de pecado. Quando se apresenta o<strong>por</strong>tunidade favorável,<br />

eles, semelhantes a Judas, traem aos que para seu bem procuram reprová-los.<br />

Os apóstolos encontraram na igreja os que professavam piedade, ao mesmo tempo em que<br />

secretamente acariciavam a iniqüidade. Ananias e Safira desempenharam o papel de enganadores<br />

pretendendo fazer sacrifício total a Deus, quando cobiçosamente estavam retendo uma parte para si. O<br />

Espírito da verdade revelou aos apóstolos o caráter real desses impostores, e os juízos de Deus livraram<br />

a igreja dessa detestável mancha em sua pureza. Esta assinalada evidência do discernidor Espírito de<br />

Cristo na igreja foi um terror para os hipócritas e malfeitores. Não mais poderiam permanecer em<br />

ligação com aqueles que eram, em hábitos e disposição, invariáveis representantes de Cristo; e, quando<br />

as provações e perseguições sobrevieram a Seus seguidores, apenas os que estavam dispostos a<br />

abandonar tudo <strong>por</strong> amor à verdade desejaram tornar-se Seus discípulos. Assim, enquanto durou a<br />

perseguição, a igreja permaneceu comparativamente pura. Mas, cessando aquela, acrescentaram-se<br />

conversos que eram menos sinceros e devotados, e abriu-se o cami nho para Satanás tomar pé.<br />

Não há, <strong>por</strong>ém, união entre o Príncipe da luz e o príncipe das trevas, e nenhuma conivência<br />

poderá haver entre os seus seguidores. Quando os cristãos consentiram em unir-se àqueles que não<br />

eram senão semiconversos do paganismo, enveredaram <strong>por</strong> caminho que levaria mais e mais longe da<br />

verdade. Satanás exultou em haver conseguido enganar tão grande número dos seguidores de Cristo.<br />

Levou então seu poder a agir de modo mais completo sobre eles, e os inspirou a perseguir aqueles que<br />

permaneceram fiéis a Deus. Ninguém compreendeu tão bem como se o<strong>por</strong> à verdadeira fé cristã como<br />

os que haviam sido seus defensores; e estes cristãos apóstatas, unindo-se aos companheiros<br />

semipagãos, dirigiram seus ataques contra os característicos mais im<strong>por</strong>tantes das doutrinas de Cristo.<br />

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