07.10.2016 Views

O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

literatura e a cultivar sua ciência; se a sabedoria deles estivesse a guiar seus conselhos, a bravura a<br />

pelejar em suas batalhas e a eqüidade a formular suas leis, e estivesse a religião da Bíblia a fortalecer<br />

o intelecto e a governar a consciência de seu povo, que glória não circundaria hoje a França! Que país<br />

grandioso, próspero e feliz — modelo das nações não teria ela sido!<br />

“Mas o fanatismo cego baniu de seu solo todo ensinador da virtude, todo campeão da ordem,<br />

todo defensor honesto do trono, dizendo aos homens que teriam dado ao país ‘renome e glória’ na<br />

Terra: Escolhei o que quereis: a fogueira ou o exílio. “Finalmente a ruína do Estado foi completa; não<br />

mais restavam consciências para serem proscritas; não mais religião para arrastar-se à fogueira; não<br />

mais patriotismo para ser desterrado.” — Wylie. E a Revolução, com todos os seus horrores, foi o<br />

tremendo resultado.<br />

“Com a fuga dos huguenotes, um declínio geral baixou sobre a França. Florescentes cidades<br />

manufatureiras caíram em decadência; férteis distritos voltaram a sua natural rusticidade;<br />

embotamento intelectual e decadência moral sucederam-se a um período de desusado progresso. Paris<br />

tornou-se um vasto asilo de mendicidade, e calcula-se que, ao romper a Revolução, duzentos mil<br />

pobres reclamavam caridade das mãos do rei. Somente os jesuítas floresciam na nação decadente, e<br />

governavam com terrível tirania sobre escolas e igrejas, prisões e galés.”<br />

O evangelho teria pro<strong>por</strong>cionado à França a solução dos problemas políticos e sociais que<br />

frustravam a habilidade de seu clero, seu rei e seus legisladores, e que finalmente mergulharam a nação<br />

na anarquia e ruína. Sob o domínio de Roma, <strong>por</strong>ém, o povo tinha perdido as benditas lições do<br />

Salvador acerca do sacrifício e amor abnegado. Tinham sido afastados da prática da abnegação em<br />

favor dos outros. Os ricos não haviam recebido repreensão alguma <strong>por</strong> sua opressão aos pobres; estes,<br />

nenhum auxílio pela sua servidão e degradação. O egoísmo dos abastados e poderosos se tornou mais<br />

é mais visível e opressivo. A cobiça e a dissolução dos nobres, durante séculos, tiveram como resultado<br />

a esmagadora extorsão para com os camponeses. Os ricos lesavam os pobres, e estes odiavam aqueles.<br />

Em muitas províncias as propriedades eram conservadas pelos nobres, sendo as classes<br />

trabalhadoras apenas arrendatárias; achavam-se à mercê dos proprietários e obrigados a sujeitar-se às<br />

suas exigências escorchantes. O encargo de sustentar tanto a Igreja como o Estado recaía sobre as<br />

classes média e baixa, pesadamente oneradas pelas autoridades civis e pelo clero. “O capricho dos<br />

nobres arvorava-se em lei suprema; os lavradores e camponeses podiam perecer de fome sem que isso<br />

comovesse os opressores. ... O povo era obrigado a consultar sempre o interesse exclusivo do<br />

proprietário. A vida dos trabalhadores agrícolas era de labuta incessante e miséria sem alívio; suas<br />

queixas, se é que ousavam queixar-se, eram tratadas com insolente desprezo. Os tribunais de justiça<br />

ouviam sempre ao nobre de preferência ao camponês; os juízes aceitavam abertamente o suborno, e o<br />

185

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!