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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

sistemática contra um povo cuja única falta era a de procurar desviar os pés dos pecadores, do caminho<br />

da destruição para a senda da santidade.<br />

Disse João Wesley, referindo-se às acusações feitas contra ele e seus companheiros: “Alguns<br />

alegam que as doutrinas destes homens são falsas, errôneas e fanáticas; que são novas e delas não se<br />

ouviu senão ultimamente; que são quaquerismo, fanatismo e romanismo. Toda essa alegação já foi<br />

desfeita pela base, tendo sido amplamente demonstrado que todos os pontos dessa doutrina são a clara<br />

doutrina das Escrituras, interpretada <strong>por</strong> nossa própria igreja. Portanto, não pode ser nem falsa nem<br />

errônea, uma vez que sejam verdadeiras as Escrituras.” “Outros alegam: ‘Sua doutrina é muito estrita;<br />

elas tornam o caminho do Céu muito estreito.’ E esta é na verdade a objeção original (visto que foi<br />

quase a única durante algum tempo), e está secretamente contida em outras mil, que aparecem sob<br />

várias formas. Mas tornam eles o caminho do Céu de alguma maneira mais apertado do que nosso<br />

Senhor e Seus apóstolos o fizeram? É a sua doutrina mais estrita do que a da Bíblia? Considerai<br />

tãosomente alguns textos claros: ‘Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua<br />

alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento!’ ‘De toda a palavra ociosa que os homens<br />

disserem hão de dar conta no dia do juízo.’ ‘Quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa,<br />

fazei tudo para glória de Deus.’<br />

“Se sua doutrina é mais estrita do que isto, são merecedores da censura; mas sabeis em vossa<br />

consciência que não o é. E quem poderá ser um til menos estrito, sem corromper a Palavra de Deus?<br />

Poderá qualquer despenseiro dos mistérios de Deus ser contado como fiel, se muda qualquer parte de<br />

tão sagrado depósito? Não, não pode diminuir coisa alguma, nada pode abrandar; é constrangido a<br />

declarar a todos os homens: ‘Não posso rebaixar as Escrituras ao vosso gosto. Deveis elevar-vos até<br />

elas, ou perecer para sempre.’<br />

Este é o fundamento verdadeiro do outro clamor popular relativo à ‘falta de caridade desses<br />

homens’. Sem caridade, são eles? Em que sentido? Não alimentam o faminto, nem vestem o nu? ‘Não,<br />

não é esse o caso: não estão em falta nisto. Mas são tão sem caridade no julgar! Acham que ninguém<br />

mais pode salvar-se além dos que seguem o caminho deles.’” — Obras de Wesley.<br />

O declínio espiritual ocorrido na Inglaterra precisamente antes do tempo de Wesley, foi em<br />

grande parte o resultado do ensino antinômico. Muitos afirmavam que Cristo abolira a lei moral, e que,<br />

<strong>por</strong>tanto, os cristãos não estão na obrigação de a observar; que o crente está livre da “servidão das boas<br />

obras.” Outros, admitindo embora a perpetuidade da lei, declaravam não ser ela necessária aos<br />

ministros a fim de exortarem o povo à obediência de seus preceitos, desde que aqueles a quem Deus<br />

elegera para a salvação “seriam, pelo impulso irresistível da graça divina, levados à prática da piedade<br />

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