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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Enquanto Lefèvre continuava a propagar a luz entre seus discípulos, Farel, tão zeloso na causa<br />

de Cristo como fora na do papa, saiu para anunciar a verdade em público. Um dignitário da igreja, o<br />

bispo de Meaux, logo depois a ele se uniu. Outros ensinadores, notáveis <strong>por</strong> sua habilidade e saber,<br />

uniram-se à proclamação do evangelho, conquistando adeptos entre todas as classes, desde os lares<br />

dos artífices e camponeses até ao palácio real. A irmã de Francisco I, o monarca reinante de então,<br />

aceitou a fé reformada. O próprio rei e a rainha-mãe pareceram <strong>por</strong> algum tempo considerá-la com<br />

benevolência, e com grandes esperanças os reformadores aguardaram o futuro em que a França seria<br />

ganha para o evangelho.<br />

Suas esperanças, <strong>por</strong>ém, não deveriam realizar-se. Provações e perseguições estavam reservadas<br />

aos discípulos de Cristo. Isto, entretanto, foi misericordiosamente velado a seus olhos. Houve um<br />

tempo de paz, para que pudessem ganhar forças a fim de enfrentar a tempestade; e a Reforma fez<br />

rápidos progressos. O bispo de Meaux trabalhou zelosamente em sua própria diocese para instruir tanto<br />

o clero como o povo. Removiam-se padres ignorantes e imorais e, tanto quanto possível, eram<br />

substituídos <strong>por</strong> homens de saber e piedade. O bispo desejava grandemente que seu povo, <strong>por</strong> si<br />

mesmo, tivesse acesso à Palavra de Deus, e isto foi logo cumprido. Lefèvre empreendeu a tradução do<br />

<strong>Novo</strong> Testamento; e, ao mesmo tempo em que a Bíblia alemã de Lutero saía do prelo em Wittenberg,<br />

era publicado o <strong>Novo</strong> Testamento em francês, em Meaux. O bispo não poupou esforços ou gastos a<br />

fim de disseminá-la em suas paróquias, e breve os camponeses de Meaux estavam de posse das Santas<br />

Escrituras.<br />

Assim como os viajantes que perecem à sede acolhem com alegria uma fonte de água viva, assim<br />

receberam aquelas almas a mensagem do Céu. Trabalhadores no campo, artífices nas oficinas,<br />

suavizavam a labuta diária conversando acerca das preciosas verdades da Bíblia. À noite, em vez de<br />

se dirigirem para as tabernas, congregavam-se nas casas uns dos outros para ler a Palavra de Deus, e<br />

unir-se em oração e louvor. <strong>Grande</strong> mudança logo se manifestou nessas comunidades. Posto que<br />

pertencessem à mais humilde classe, camponeses indoutos e de rudes trabalhos que eram, viu-se em<br />

sua vida o poder reformador e enobrecedor da graça divina. Humildes, amorosos e santos, mantiveramse<br />

como testemunhas do que o evangelho efetuará pelos que o recebem com sinceridade.<br />

A luz acendida em Meaux derramou seus raios ao longe. Aumentava todos os dias o número de<br />

conversos. O rancor da hierarquia foi <strong>por</strong> algum tempo contido pelo rei, que desprezava o acanhado<br />

fanatismo dos monges; mas os chefes papais prevaleceram finalmente. Ateou-se então a fogueira. O<br />

bispo de Meaux, forçado a escolher entre a fogueira e a retratação, aceitou o caminho mais fácil; mas,<br />

apesar da queda do chefe, o rebanho permaneceu firme. Muitos testificaram da verdade entre as<br />

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