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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Hoje, como nos séculos anteriores, a apresentação de qualquer verdade que reprove os pecados<br />

e erros dos tempos, suscitará oposição. “Todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a<br />

luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.” João 3:20. Ao verem os homens que não podem<br />

sustentar sua atitude pelas Escrituras, decidir-se-ão muitos a mantê-la a todo transe, e, com espírito<br />

mau, atacam o caráter e intuitos dos que permanecem na defesa da verdade impopular. É o mesmo<br />

expediente que tem sido adotado em todos os tempos. Elias foi acusado de ser o perturbador de Israel,<br />

Jeremias de traidor, Paulo de profanador do templo. Desde aquele tempo até hoje, os que desejam ser<br />

fiéis à verdade têm sido denunciados como sediciosos, hereges ou facciosos. Multidões que são<br />

demasiado incrédulas para aceitar a segura palavra da profecia, receberão com ilimitada credulidade a<br />

acusação contra os que ousam reprovar os pecados em voga. Este espírito aumentará mais e mais: E a<br />

Bíblia claramente ensina que se aproxima um tempo em que as leis do Estado se encontrarão em tal<br />

conflito com a lei de Deus, que, quem desejar obedecer a todos os preceitos divinos, deverá afrontar o<br />

opróbrio e o castigo, como malfeitor.<br />

Em vista disto, qual é o dever do mensageiro da verdade? Concluirá ele que a verdade não deve<br />

ser apresentada, visto que muitas vezes seu único efeito é levar os homens a se evadirem de seus<br />

requisitos ou a eles resistir? Não; ele não tem mais motivos para reter o testemunho da Palavra de<br />

Deus, <strong>por</strong>que este levanta oposição, do que tiveram os primitivos reformadores. A confissão de fé,<br />

feita pelos santos e mártires, foi registrada para o benefício das gerações que se seguiram. Aqueles<br />

vivos exemplos de santidade e firme integridade vieram até nós para infundir coragem nos que hoje<br />

são chamados a estar em pé como testemunhas de Deus. Receberam graça e verdade, não para si<br />

apenas, mas para que, <strong>por</strong> seu intermédio, o conhecimento de Deus pudesse iluminar a Terra. Tem<br />

Deus pro<strong>por</strong>cionado luz a Seus servos nesta geração? Então devem eles deixá-la brilhar ao mundo.<br />

Antigamente o Senhor declarou a alguém que falava em Seu nome: “A casa de Israel não te<br />

quererá dar ouvidos, <strong>por</strong>que não Me querem dar ouvidos.” Não obstante, disse Ele: “Tu lhes dirás as<br />

Minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir.” Ezequiel 3:7; 2:7. Ao servo de Deus, no presente,<br />

é dirigida esta ordem: “Levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao Meu povo a sua transgressão,<br />

e à casa de Jacó os seus pecados.” Tanto quanto as o<strong>por</strong>tunidades o permitam, cada um que haja<br />

recebido a luz da verdade se encontra sob a mesma responsabilidade solene e terrível em que esteve o<br />

profeta de Israel, a quem viera a palavra do Senhor, dizendo: “A ti pois, ó filho do homem, te constituí<br />

<strong>por</strong> vigia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da Minha boca, e lha anunciarás da Minha<br />

parte. Se Eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para desviar o ímpio do<br />

seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue Eu o demandarei da tua mão.<br />

Mas, quando tu tiveres falado para desviar o ímpio do seu caminho, para que se converta dele, e ele se<br />

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