07.10.2016 Views

O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Capítulo 8 — O Poder Triunfante da Verdade<br />

Um novo imperador, Carlos V, subira ao trono da Alemanha, e os emissários de Roma se<br />

apressaram a apresentar suas congratulações e induzir o monarca a empregar seu poder contra a<br />

Reforma. De um lado, o eleitor da Saxônia, a quem Carlos em grande parte devia a coroa, rogava-lhe<br />

não dar passo algum contra Lutero antes de lhe conceder o<strong>por</strong>tunidade de se fazer ouvir. O imperador<br />

ficou assim colocado em posição de grande perplexidade e embaraço. Os adeptos do papa não ficariam<br />

satisfeitos com coisa alguma a não ser um edito imperial sentenciando Lutero à morte. O eleitor<br />

declarava firmemente que “nem sua majestade imperial, nem outra pessoa qualquer tinha demonstrado<br />

haverem sido refutados os escritos de Lutero”; <strong>por</strong>tanto, pedia “que o Dr. Lutero fosse provido de<br />

salvoconduto, de maneira que pudesse comparecer perante um tribunal de juízes sábios, piedosos e<br />

imparciais.” — D’Aubigné.<br />

A atenção de todos os partidos dirigia-se agora para a assembléia dos Estados alemães que se<br />

reuniu em Worms logo depois da ascensão de Carlos ao poder imperial. Havia im<strong>por</strong>tantes questões e<br />

interesses políticos a serem considerados <strong>por</strong> esse concílio nacional. Pela primeira vez os príncipes da<br />

Alemanha deveriam encontrar-se com seu jovem monarca numa assembléia deliberativa. De todas as<br />

partes da pátria haviam chegado os dignitários da Igreja e do Estado. Fidalgos seculares, de elevada<br />

linhagem, poderosos e ciosos de seus direitos hereditários; eclesiásticos principescos, afetados de sua<br />

consciente superioridade em ordem social e poderio; cavalhei- ros da corte e seus partidários armados;<br />

e embaixadores de países estrangeiros e longínquos — todos se achavam reunidos em Worms.<br />

Contudo, naquela vasta assembléia, o assunto que despertava o mais profundo interesse era a causa do<br />

reformador saxônio.<br />

Carlos previamente encarregara o eleitor de levar consigo Lutero à Dieta, assegurando-lhe<br />

proteção e prometendo franco estudo das questões em contenda, com pessoas competentes. Lutero<br />

estava ansioso <strong>por</strong> comparecer perante o imperador. Sua saúde achava-se naquela ocasião muito<br />

alquebrada; não obstante escreveu ao eleitor: “Se eu não puder ir a Worms com boa saúde, serei levado<br />

para lá, doente como estou. Pois se o imperador me chama, não posso duvidar de que é o chamado do<br />

próprio Deus. Se desejarem usar de violência para comigo (e isto é muito provável, pois não é para a<br />

instrução deles que me ordenam comparecer), ponho o caso nas mãos do Senhor. Ainda vive e reina<br />

Aquele que preservou os três jovens na fornalha ardente. Se Ele me não salvar, minha vida é de pouca<br />

im<strong>por</strong>tância. Tão-somente evitemos que o evangelho seja exposto ao escárnio dos ímpios; e <strong>por</strong> ele<br />

derramemos nosso sangue, de preferência a deixar que eles triunfem. Não me compete decidir se minha<br />

vida ou minha morte contribuirá mais para a salvação de todos. ... Podeis esperar tudo de mim... exceto<br />

fuga e abjuração. Fugir não posso, e menos ainda me retratar.” — D’Aubigné.<br />

93

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!