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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

da santa Palavra de Deus, foi perdido de vista <strong>por</strong> seus descendentes. As igrejas protestantes da<br />

América do Norte, assim como as da Europa, tão altamente favorecidas pelo recebimento das bênçãos<br />

da Reforma, deixaram de prosseguir na senda que se haviam traçado. Posto que de tempos em tempos<br />

surgissem alguns homens fiéis, a fim de proclamar novas verdades e denunciar erros longamente<br />

acariciados, a maioria, como os judeus do tempo de Cristo ou os romanistas do tempo de Lutero,<br />

contentava-se em crer como creram seus pais, e viver como eles viveram. Portanto, a religião<br />

degenerou novamente em formalismo; e erros e superstições que, houvesse a igreja continuado a andar<br />

à luz da Palavra de Deus, teriam sido repudiados, foram acalentados e retidos. Destarte, o espírito que<br />

fora inspirado pela Reforma, foi gradualmente arrefecendo até haver quase tão grande necessidade de<br />

reforma nas igrejas protestantes como na igreja romana ao tempo de Lutero. Havia o mesmo<br />

mundanismo e apatia espiritual, idêntica reverência às opiniões de homens, e substituição dos ensinos<br />

da Palavra de Deus pelas teorias humanas.<br />

A ampla circulação da Escritura Sagrada nos princípios do século XIX, e a grande luz assim<br />

derramada sobre o mundo, não foram seguidas de um correspondente progresso no conhecimento da<br />

verdade revelada e na piedade prática. Satanás não pôde, como nos séculos anteriores, privar o povo<br />

da Palavra de Deus; esta foi posta ao alcance de todos; com o intuito <strong>por</strong>ém, de ainda cumprir seu<br />

objetivo, levou muitos a tê-la em pouca conta. Os homens negligenciavam pesquisar as Escrituras, e<br />

assim continuaram a aceitar falsas interpretações e acalentar doutrinas que não tinham fundamento na<br />

Bíblia.<br />

Vendo o malogro de seus esforços em aniquilar a verdade pela perseguição, Satanás de novo<br />

recorreu ao plano de condescendência, que deu como resultado a grande apostasia e a formação da<br />

Igreja de Roma. Induziu os cristãos a se aliarem, não com os pagãos, mas com os que, <strong>por</strong> seu apego<br />

às coisas deste mundo, tinham demonstrado ser tão verdadeiramente idólatras como o eram os<br />

adoradores de imagens de escultura. E os resultados desta união não foram menos perniciosos então<br />

do que nos séculos anteriores; o orgulho e a extravagância eram incentivados sob o disfarce de religião,<br />

e as igrejas se tornaram corruptas. Satanás continuou a perverter as doutrinas da Escritura Sagrada, e<br />

tradições que deveriam fazer a ruína de milhões estavam a deitar profundas raízes. A igreja mantinha<br />

e defendia essas tradições, em vez de contender pela “fé que uma vez foi dada aos santos.” Assim se<br />

degradaram os princípios <strong>por</strong> que os reformadores tanto haviam realizado e sofrido.<br />

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