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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

experiência naquele tempo, escreveu depois: “Quando... comecei a devotar-me inteiramente às<br />

Escrituras Sagradas, a filosofia e a teologia (escolástica) sempre me sugeriam disputas. Finalmente<br />

cheguei a esta conclusão: ‘Deves deixar toda inverdade, e aprender a significação de Deus unicamente<br />

de Sua própria e simples Palavra.’ Então comecei a rogar a Deus a Sua luz, e as Escrituras foram-se<br />

tornando para mim muito mais fáceis.” — Wylie.<br />

A doutrina pregada <strong>por</strong> Zwínglio, não a recebera ele de Lutero. Era a doutrina de Cristo. “Se<br />

Lutero prega a Cristo”, disse o reformador suíço, “ele faz o que eu estou fazendo. Aqueles a quem ele<br />

levou a Cristo são mais numerosos do que os que levei. Mas isto não im<strong>por</strong>ta. Não pregarei nenhum<br />

outro nome a não ser o de Cristo, de quem sou soldado, e que unicamente é o meu Chefe. Nunca uma<br />

só palavra foi <strong>por</strong> mim escrita a Lutero, nem <strong>por</strong> Lutero a mim. E <strong>por</strong> quê?... Para que se pudesse<br />

mostrar quanto é consigo mesmo concorde o Espírito de Deus, visto que nós ambos, sem qualquer<br />

combinação comum, ensinamos a doutrina de Cristo com tal uniformidade.” — D’Aubigné.<br />

Em 1516 Zwínglio foi convidado para ser pregador no convento de Einsiedeln. Ali deveria ter<br />

mais nítida perspectiva das corrupções de Roma e, como reformador, exercer uma influência que seria<br />

sentida muito além de seus Alpes nativos. Entre as principais atrações de Einsiedeln havia uma imagem<br />

da Virgem que diziam ter o poder de operar milagre. Por sobre o <strong>por</strong>tal do convento estava a inscrição:<br />

“Aqui se pode obter remissão plenária dos pecados.” — D’Aubigné.<br />

Em todo tempo acorriam peregrinos ao relicário da Virgem, mas na grande festa anual de sua<br />

consagração, vinham multidões de todas as partes da Suíça, e mesmo da França e da Alemanha.<br />

Zwínglio, grandemente aflito ante o que via, aproveitou a o<strong>por</strong>tunidade para proclamar àqueles<br />

escravos das superstições a liberdade mediante o evangelho. “Não imagineis”, disse ele, “que Deus<br />

está neste templo mais do que em qualquer outra parte da criação. Qualquer que seja o país em que<br />

habiteis, Deus está em redor de vós, e vos ouve. ... Podem obras sem proveito, longas peregrinações,<br />

ofertas, imagens, invocações da Virgem ou dos santos assegurar-vos a graça de Deus? ... Que vale a<br />

multidão de palavras em que envolvemos nossas orações? Que eficácia têm um capuz luzidio, cabeça<br />

bem rapada, vestes bem compridas e flutuantes, ou chinelas bordadas a ouro?... Deus olha para o<br />

coração, e nosso coração está longe dEle.” “Cristo”, disse ele, “que uma vez foi oferecido sobre a cruz,<br />

é o sacrifício e vítima, que <strong>por</strong> toda a eternidade proveu satisfação para os pecados dos crentes.” —<br />

D’Aubigné.<br />

Por muitos ouvintes estes ensinos não eram bem aceitos. Eralhes amarga decepção dizer-se-lhes<br />

que sua penosa jornada fora feita sem proveito. O perdão que livremente lhes era oferecido <strong>por</strong> meio<br />

de Cristo, não o podiam compreender. Estavam satisfeitos com o velho caminho para o Céu, que Roma<br />

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