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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

matar à espada, necessário é que à espada seja morto.” Os quarenta e dois meses são o mesmo que<br />

“tempo, tempos, e metade de um tempo”, três anos e meio, ou 1.260 dias, de Daniel 7, tempo durante<br />

o qual o poder papal deveria oprimir o povo de Deus. Este período, conforme se declara nos capítulos<br />

precedentes, começou com a supremacia do papado, no ano 538 de nossa era, e terminou em 1798.<br />

Nesta ocasião o papa foi aprisionado pelo exército francês, e o poder papal recebeu a chaga mortal,<br />

cumprindo-se a predição: “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá.”<br />

Neste ponto é introduzido outro símbolo. Diz o profeta: “Vi subir da Terra outra besta, e tinha<br />

dois chifres semelhantes aos de um cordeiro.” Apocalipse 13:11. Tanto a aparência desta besta como<br />

a maneira <strong>por</strong> que surgiu, indicam que a nação <strong>por</strong> ela representada é diferente das que são mostradas<br />

sob os símbolos precedentes. Os grandes reinos que têm governado o mundo foram apresentados ao<br />

profeta Daniel como feras rapinantes, que surgiam quando “os quatro ventos do céu combatiam no<br />

mar grande.” Daniel 7:2. Em Apocalipse 17, um anjo explicou que águas representam “povos, e<br />

multidões, e nações, e línguas”. Verso 15. Ventos são símbolos de contendas. Os quatro ventos do céu<br />

a combaterem no mar grande, representam as terríveis cenas de conquista e revolução, pelas quais os<br />

reinos têm atingido o poder.<br />

Mas a besta de chifres semelhantes aos do cordeiro foi vista a “subir da terra.” Em vez de<br />

subverter outras potências para estabelecer-se, a nação assim representada deve surgir em território<br />

anteriormente desocupado, crescendo gradual e pacificamente. Não poderia, pois, surgir entre as<br />

nacionalidades populosas e agitadas do Velho Mundo — esse mar turbulento de “povos, e multidões,<br />

e nações, e línguas.” Deve ser procurada no Ocidente.<br />

Que nação do <strong>Novo</strong> Mundo se achava em 1798 ascendendo ao poder, apresentando indícios de<br />

força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do símbolo não admite dúvidas. Uma<br />

nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta profecia; esta aponta insofismavelmente para os<br />

Estados Unidos da América do Norte. Reiteradas vezes, ao descreverem a origem e o crescimento<br />

desta nação, oradores e escritores têm emitido inconscientemente o mesmo pensamento e quase que<br />

empregado as mesmas palavras do escritor sagrado. A besta foi vista a “subir da terra”; e, segundo os<br />

tradutores, a palavra aqui traduzida “subir” significa literalmente “crescer ou brotar como uma planta.”<br />

E, como vimos, a nação deveria surgir em território previamente desocupado. Escritor preeminente,<br />

descrevendo a origem dos Estados Unidos, fala do “mistério de sua procedência do nada” (G. A.<br />

Towsend, O <strong>Novo</strong> Mundo Comparado com o Velho), e diz: “Semelhando a semente silenciosa,<br />

desenvolvemo-nos em império.” Um jornal europeu, em 1850, referiu-se aos Estados Unidos como<br />

um império maravilhoso, que estava “emergindo” e “no silêncio da terra aumentando diariamente seu<br />

poder e orgulho.” — The Dublin Nation. Eduardo Everett, em discurso sobre os peregrinos, fundadores<br />

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