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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Minhas mãos’; isto quer dizer: Olha, ó homem! fui Eu, Eu só, que tirei teu pecado e te resgatei; e agora<br />

tens paz, diz o Senhor.”<br />

Continuou, mostrando que a verdadeira fé se manifestará <strong>por</strong> uma vida santa. “Visto que Deus<br />

nos salvou, ordenemos nossos trabalhos de tal maneira que possam ser aceitáveis perante Ele. És rico?<br />

administra teus bens às necessidades dos pobres. Se teu trabalho é útil apenas para ti, o serviço que<br />

pretendes prestar a Deus é uma mentira.” — D’Aubigné.<br />

O povo ouvia como que extasiado. O pão da vida fora partido àquelas almas famintas. Perante<br />

elas Cristo foi levantado acima de papas, legados, imperadores e reis. Lutero não fez referência alguma<br />

à sua posição perigosa. Não procurou fazer-se objeto dos pensamentos e simpatias. Na contemplação<br />

de Cristo perdera de vista o eu. Escondera-se <strong>por</strong> trás do Homem do Calvário, procurando apenas<br />

apresentar a Jesus como o Redentor do pecador.<br />

Prosseguindo viagem, o reformador era em toda parte olhado com grande interesse. Uma ávida<br />

multidão acotovelava-se em redor dele, e vozes amigas advertiam-no dos propósitos dos romanistas.<br />

“Eles vos queimarão”, diziam alguns, “e reduzirão vosso corpo a cinzas, como fizeram com João<br />

Huss.” Lutero respondia: “Ainda que acendessem <strong>por</strong> todo o caminho de Worms a Wittenberg uma<br />

fogueira cujas chamas atingissem o céu, em nome do Senhor eu caminharia pelo meio delas;<br />

compareceria perante eles; entraria pelas mandíbulas desse hipopótamo e lhe quebraria os dentes,<br />

confessando o Senhor Jesus Cristo.” — D’Aubigné.<br />

A notícia de sua aproximação de Worms estabeleceu grande comoção. Os amigos tremiam de<br />

receio pela sua segurança; os inimigos temiam pelo êxito de sua causa. Fizeram-se acérrimos esforços<br />

para dissuadi-lo de entrar na cidade. Por instigação dos adeptos do papa, insistiu-se com ele para que<br />

se retirasse para o castelo de um cavalheiro amigo, onde, declarava-se, todas as dificuldades poderiam<br />

ser amigavelmente resolvidas. Os amigos esforçavam-se <strong>por</strong> excitar-lhe os temores, descrevendo os<br />

perigos que o ameaçavam. Todos os seus esforços falharam. Lutero, ainda inabalável, declarou:<br />

“Mesmo que houvesse tantos demônios em Worms como telhas nos telhados, eu ali entraria.” —<br />

D’Aubigné.<br />

À sua chegada em Worms, vasta multidão se congregou às <strong>por</strong>tas para lhe dar as boas-vindas.<br />

Concorrência tão grande não houvera para saudar o próprio imperador. A excitação foi intensa, e do<br />

meio da multidão, uma voz penetrante e lamentosa entoava um canto fúnebre como aviso a Lutero<br />

quanto à sorte que o esperava. “Deus será a minha defesa”, disse ele, ao descer da carruagem.<br />

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