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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

o Duque Jorge da Saxônia se levantou naquela assembléia principesca e especificou com terrível<br />

precisão os enganos e abominações do papado e seus horrendos resultados. Disse ao concluir:<br />

“Tais são alguns dos abusos que clamam contra Roma. Toda vergonha foi posta à parte, e seu<br />

único objetivo é... dinheiro, dinheiro, dinheiro, ... de maneira que os pregadores que deveriam ensinar<br />

a verdade, nada proferem senão falsidade, e são não somente tolerados mas recompensados, <strong>por</strong>que<br />

quanto maiores forem suas mentiras, tanto maior seu ganho. É dessa fonte impura que fluem tais águas<br />

contaminadas. A devassidão estende a mão à avareza. ... Ai! é o escândalo causado pelo clero que<br />

arremessa tantas pobres almas à condenação eterna. Deve-se efetuar uma reforma geral.” —<br />

D’Aubigné.<br />

Uma denúncia mais hábil e convincente contra os abusos papais não poderia ter sido apresentada<br />

pelo próprio Lutero; e o fato de ser o orador inimigo decidido do reformador, deu maior influência às<br />

suas palavras. Se se abrissem os olhos dos que constituíam a assembléia, teriam visto anjos de Deus<br />

no meio deles, derramando raios de luz através das trevas do erro e abrindo mentes e corações à<br />

recepção da verdade. Era o poder do Deus da verdade e sabedoria que dirigia até os adversários da<br />

Reforma, preparando assim o caminho para a grande obra prestes a realizar-se. Martinho Lutero não<br />

estava presente; mas a voz de Alguém, maior do que Lutero, fora ouvida naquela assembléia.<br />

Uma comissão foi logo designada pela Dieta para apresentar um relatório das opressões papais<br />

que tão esmagadoramente pesavam sobre o povo alemão. Esta lista, contendo cento e uma<br />

especificações, foi apresentada ao imperador, com o pedido de que ele tomasse imediatas medidas para<br />

a correção de tais abusos. “Que perda de almas cristãs”, diziam os suplicantes, “que depredações, que<br />

extorsões, <strong>por</strong> causa dos escândalos de que se acha rodeada a cabeça espiritual da cristandade! É nosso<br />

dever evitar a ruína e desonra de nosso povo. Por esta razão, nós, de maneira humilde, mas com muita<br />

insistência rogamo-vos ordeneis uma reforma geral, e empreendais a sua realização.” — D’Aubigné.<br />

O concílio pediu então o comparecimento do reformador a sua presença. Apesar dos rogos,<br />

protestos e ameaças de Aleandro, o imperador finalmente consentiu, e Lutero foi intimado a<br />

comparecer perante a Dieta. Com a intimação foi expedido um salvo-conduto, assegurando sua volta<br />

a um lugar de segurança. Ambos foram levados a Wittenberg <strong>por</strong> um arauto que estava incumbido de<br />

conduzir o reformador a Worms.<br />

Os amigos de Lutero estavam aterrorizados, angustiados. Sabendo do preconceito e inimizade<br />

contra ele, temiam que mesmo seu salvo-conduto não fosse respeitado,e rogavam-lhe não expusesse a<br />

vida ao perigo. Ele replicou: “Os sectários do papa não desejam minha ida a Worms, mas minha<br />

condenação e morte. Não im<strong>por</strong>ta. Não orem <strong>por</strong> mim, mas pela Palavra de Deus. ... Cristo me dará<br />

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