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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

intensidade, “segundo suas obras”, mas que finalmente termina com a segunda morte. Visto ser<br />

impossível para Deus, de modo coerente com a Sua justiça e misericórdia salvar o pecador em seus<br />

pecados, Ele o despoja da existência, que perdeu <strong>por</strong> suas transgressões, e da qual se mostrou indigno.<br />

Diz um escritor inspirado: “Ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar e não<br />

aparecerá.” E outro declara: “E serão como se nunca tivessem sido.” Salmos 37:10; Obadias 16.<br />

Cobertos de infâmia, mergulham, sem esperança, no olvido eterno.<br />

Assim se <strong>por</strong>á termo ao pecado, juntamente com toda a desgraça e ruína que dele resultaram.<br />

Diz o salmista: “Destruíste os ímpios; apagaste o seu nome para sempre e eternamente. Oh! inimigo!<br />

consumaram-se as assolações.” Salmos 9:5, 6. João, no Apocalipse, olhando para a futura condição<br />

eterna, ouve uma antífona universal de louvor, imperturbada <strong>por</strong> qualquer nota de discórdia. Toda<br />

criatura no Céu e na Terra atribuía glória a Deus. Apocalipse 5:13. Não haverá então almas perdidas<br />

para blasfemarem de Deus, contorcendo-se em tormento interminável; tampouco seres desditosos no<br />

inferno unirão seus gritos aos cânticos dos salvos.<br />

Sobre o erro fundamental da imortalidade inerente, repousa a doutrina da consciência na morte,<br />

doutrina que, semelhantemente à do tormento eterno, se opõe aos ensinos das Escrituras, aos ditames<br />

da razão, e a nossos sentimentos de humanidade. Segundo a crença popular, os remidos no Céu estão<br />

a par de tudo que ocorre na Terra, e especialmente da vida dos amigos que deixaram após si. Mas como<br />

poderia ser fonte de felicidade para os mortos o saberem das dificuldades dos vivos, testemunhar os<br />

pecados cometidos <strong>por</strong> seus próprios amados, e vê-los su<strong>por</strong>tar todas as tristezas, desapontamentos e<br />

angústias da vida? Quanto da bem-aventurança celeste seria fruída pelos que estivessem contemplando<br />

seus amigos na Terra? E quão revoltante não é a crença de que, logo que o fôlego deixa o corpo, a<br />

alma do impenitente é entregue às chamas do inferno! Em quão profundas angústias deverão mergulhar<br />

os que vêem seus amigos passarem à sepultura sem se acharem preparados, para entrar numa<br />

eternidade de miséria e pecado! Muitos têm sido arrastados à insanidade <strong>por</strong> este inquietante<br />

pensamento.<br />

Que dizem as Escrituras com relação a estas coisas? Davi declara que o homem não se acha<br />

consciente na morte. “Sai-lhes o espírito, e eles tornam-se em sua terra; naquele mesmo dia perecem<br />

os seus pensamentos.” Salmos 146:4. Salomão dá o mesmo testemunho: “Os vivos sabem que hão de<br />

morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma.” “O seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram,<br />

e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do Sol.” “Na sepultura,<br />

para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.” Eclesiastes 9:5, 6,<br />

10. Quando, em resposta à sua oração, a vida de Ezequias foi prolongada quinze anos, o rei, agradecido,<br />

rendeu a Deus um tributo de louvor <strong>por</strong> Sua grande misericórdia. Nesse cântico ele dá a razão <strong>por</strong><br />

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