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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

calabouço e da fogueira. Para combater estas forças, o jesuitismo inspirou seus seguidores com um<br />

fanatismo que os habilitava a su<strong>por</strong>tar semelhantes perigos, e o<strong>por</strong> ao poder da verdade todas as armas<br />

do engano. Não havia para eles crime grande demais para cometer, nenhum engano demasiado vil para<br />

praticar, disfarce algum <strong>por</strong> demais difícil para assumir. Votados à pobreza e humildade perpétuas, era<br />

seu estudado objetivo conseguir riqueza e poder para se dedicarem à subversão do protestantismo e<br />

restabelecimento da supremacia papal.<br />

Quando apareciam como membros de sua ordem, ostentavam santidade, visitando prisões e<br />

hospitais, cuidando dos doentes e pobres, professando haver renunciado ao mundo, e levando o nome<br />

sagrado de Jesus, que andou fazendo o bem. Mas sob esse irrepreensível exterior, ocultavam-se<br />

freqüentemente os mais criminosos e mortais propósitos. Era princípio fundamental da ordem que os<br />

fins justificam os meios. Por este código, a mentira, o roubo, o perjúrio, o assassínio, não somente<br />

eram perdoáveis, mas recomendáveis, quando serviam aos interesses da igreja. Sob vários disfarces,<br />

os jesuítas abriam caminho aos cargos do governo, subindo até conselheiros dos reis e moldando a<br />

política das nações. Tornavam-se servos para agirem como espias de seus senhores. Estabeleciam<br />

colégios para os filhos dos príncipes e nobres, e escolas para o povo comum; e os filhos de pais<br />

protestantes eram impelidos à observância dos ritos papais. Toda a pompa e ostentação exterior do<br />

culto romano eram levadas a efeito a fim de confundir a mente e deslumbrar e cativar a imaginação; e<br />

assim, a liberdade pela qual os pais tinham labutado e derramado seu sangue, era traída pelos filhos.<br />

Os jesuítas rapidamente se espalharam pela Europa e, aonde quer que iam, eram seguidos de uma<br />

revivificação do papado.<br />

Para lhes dar maior poder foi promulgada uma bula restabelecendo a inquisição. Apesar da<br />

aversão geral com que era considerado, mesmo nos países católicos, este horrível tribunal foi<br />

novamente estabelecido pelos chefes papais, e atrocidades demasiado terríveis para su<strong>por</strong>tar a luz do<br />

dia, foram repetidas em suas masmorras secretas. Em muitos países, milhares e milhares da própria<br />

flor da nação, dos mais puros e nobres, dos mais intelectuais e altamente educados, piedosos e<br />

devotados pastores, cidadãos operosos e patrióticos, brilhantes sábios, artistas talentosos, hábeis<br />

artífices, foram mortos ou obrigados a fugir para outros países.<br />

Tais foram os meios que Roma invocara a fim de apagar a luz da Reforma, para retirar dos<br />

homens a Bíblia e restabelecer a ignorância e a superstição da Idade Média. Mas sob a bênção de Deus<br />

e os trabalhos daqueles nobres homens que Ele suscitara a fim de suceder a Lutero, o protestantismo<br />

não foi esfacelado. Não lhes seria preciso dever a sua força ao favor ou às armas dos príncipes. Os<br />

menores países, as mais humildes e menos poderosas nações, tornaram-se o seu baluarte. Foi a pequena<br />

Genebra em meio de poderosos adversários a tramarem sua destruição; foi a Holanda em suas praias<br />

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