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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

poder a que o mundo todo parecia render homenagem. Alguns houve, entretanto, que se recusaram a<br />

ceder à autoridade do papa ou do prelado. Estavam decididos a manter sua fidelidade a Deus, e<br />

preservar a pureza e simplicidade de fé. Houve separação. Os que se apegaram à antiga fé, retiraramse;<br />

alguns, abandonando os Alpes nativos, alçaram a bandeira da verdade em terras estrangeiras; outros<br />

se retraíram para os vales afastados e fortalezas das montanhas, e ali preservaram a liberdade de culto<br />

a Deus.<br />

A fé que durante muitos séculos fora mantida e ensinada pelos cristãos valdenses, estava em<br />

assinalado contraste com as falsas doutrinas que Roma apresentava. Sua crença religiosa baseava-se<br />

na Palavra escrita de Deus — o verdadeiro documento religioso do cristianismo. Mas aqueles humildes<br />

camponeses, em seu obscuro retiro, excluídos do mundo e presos à labuta diária entre seus rebanhos e<br />

vinhedos, não haviam <strong>por</strong> si sós chegado à verdade em oposição aos dogmas e heresias da igreja<br />

apóstata. A fé que professavam não era nova. Sua crença religiosa era a herança de seus pais. Lutavam<br />

pela fé da igreja apostólica — a “fé que uma vez foi dada aos santos.” Judas 3. “A igreja no deserto”<br />

e não a orgulhosa hierarquia entronizada na grande capital do mundo, era a verdadeira igreja de Cristo,<br />

a depositária dos tesouros da verdade que Deus confiara a Seu povo para ser dada ao mundo.<br />

Entre as principais causas que levaram a igreja verdadeira a separar-se da de Roma, estava o<br />

ódio desta ao sábado bíblico. Conforme fora predito pela profecia, o poder papal lançou a verdade <strong>por</strong><br />

terra. A lei de Deus foi lançada ao pó, enquanto se exaltavam as tradições e costumes dos homens. As<br />

igrejas que estavam sob o governo do papado, foram logo compelidas a honrar o domingo como dia<br />

santo. No meio do erro e superstição que prevaleciam, muitos, mesmo dentre o verdadeiro povo de<br />

Deus, ficaram tão desorientados que ao mesmo tempo em que observavam o sábado, abstinham-se do<br />

trabalho também no domingo. Isto, <strong>por</strong>ém, não satisfazia aos chefes papais. Exigiam não somente que<br />

fosse santificado o domingo, mas que o sábado fosse profanado; e com a mais violenta linguagem<br />

denunciavam os que ousavam honrá-lo. Era unicamente fugindo ao poder de Roma que alguém poderia<br />

em paz obedecer à lei de Deus.<br />

Os valdenses foram os primeiros dentre os povos da Europa a obter a tradução das Sagradas<br />

Escrituras. Centenas de anos antes da Reforma, possuíam a Bíblia em manuscrito, na língua materna.<br />

Tinham a verdade incontaminada, e isto os tornava objeto especial do ódio e perseguição. Declaravam<br />

ser a Igreja de Roma a Babilônia apóstata do Apocalipse, e com perigo de vida erguiam-se para resistir<br />

a suas corrupções. Opressos pela prolongada perseguição, alguns comprometeram sua fé, cedendo<br />

pouco a pouco em seus princípios distintivos, enquanto outros sustentavam firme a verdade. Durante<br />

séculos de trevas e apostasia, houve alguns dentre os valdenses que negavam a supremacia de Roma,<br />

rejeitavam o culto às imagens como idolatria e guardavam o verdadeiro sábado. Sob as mais atrozes<br />

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