07.10.2016 Views

O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Quando a França publicamente rejeitou a Deus e pôs de parte a Escritura Sagrada, os homens<br />

ímpios e os espíritos das trevas exultaram com a consecução do objetivo havia tanto acalentado — um<br />

reino livre das restrições da lei de Deus. Porque a sentença contra uma obra má não fosse<br />

imediatamente executada, o coração dos filhos dos homens ficou “inteiramente disposto para praticar<br />

o mal.” Eclesiastes 8:11. Mas da transgressão de uma lei justa e reta deve inevitavelmente resultar a<br />

miséria e ruína. Conquanto não fosse de pronto visitada com juízos, a impiedade dos homens estava,<br />

não obstante operando seguramente a sua condenação. Séculos de apostasia e crime tinham estado a<br />

acumular a ira para o dia da retribuição; e, quando se completou sua iniqüidade, os desprezadores de<br />

Deus aprenderam demasiado tarde que coisa terrível é haver esgotado a paciência divina. O moderador<br />

Espírito de Deus, que põe limite ao poder cruel de Satanás, foi removido em grande medida,<br />

permitindose que realizasse a sua vontade aquele cujo único deleite consiste na miséria humana.<br />

Os que haviam escolhido servir à rebelião, foram deixados a colher seus frutos, até que a Terra<br />

se encheu de crimes demasiado horrendos para que a pena os descreva. Das províncias devastadas e<br />

cidades arruinadas ouviu-se um grito terrível — grito de amargurada angústia. A França foi abalada<br />

como se fosse <strong>por</strong> um terremoto. Religião, leis, ordem social, família, Estado, Igreja, tudo foi derribado<br />

pela mão ímpia que se insurgira contra a lei de Deus. Com verdade disse o sábio: “O ímpio cairá pela<br />

sua própria impiedade.” “Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei<br />

com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dEle. Mas ao ímpio não<br />

irá bem.” Eclesiastes 8:12, 13. “Aborreceram o conhecimento; e não preferiram o temor do Senhor”;<br />

“<strong>por</strong>tanto, comerão, do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos.” Provérbios<br />

1:29, 31.<br />

As fiéis testemunhas de Deus, mortas pelo poder blasfemo que subiu “do abismo”, não deveriam<br />

<strong>por</strong> muito tempo ficar em silêncio. “Depois daqueles três dias e meio, o espírito de vida, vindo de<br />

Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram.”<br />

Apocalipse 11:11. Foi em 1793 que os decretos que aboliam a religião cristã e punham de parte a<br />

Escritura Sagrada, passaram na Assembléia francesa. Três anos e meio mais tarde foi adotada pelo<br />

mesmo corpo legislativo uma resolução que anulava esses decretos, concedendo assim tolerância às<br />

Escrituras. O mundo ficou estupefato ante a enormidade dos crimes que tinham resultado da rejeição<br />

das Escrituras Sagradas, e os homens reconheceram a necessidade da fé em Deus e em Sua Palavra<br />

como fundamento da virtude e moralidade. Diz o Senhor: “A quem afrontaste e de quem blasfemaste?<br />

E contra quem alçaste a voz, e ergueste os teus olhos ao alto? Contra o Santo de Israel.” Isaías 37:23.<br />

“Portanto, eis que lhes farei conhecer, desta vez lhes farei conhecer a Minha mão e o Meu poder; e<br />

saberão que o Meu nome é o Senhor.” Jeremias 16:21.<br />

190

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!