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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

conferências sobre minhas pesquisas na Ásia, e também sobre o reino pessoal de Jesus Cristo.” —<br />

Diário.<br />

O Dr. Wolff viajou nos países mais bárbaros, sem a proteção de qualquer autoridade européia,<br />

su<strong>por</strong>tando muitas agruras e cercado de inumeráveis perigos. Foi espancado e sofreu fome, sendo<br />

vendido como escravo, e três vezes condenado à morte. Foi assediado <strong>por</strong> ladrões, e algumas vezes<br />

quase pereceu de sede. Uma ocasião despojaram-no de tudo que possuía, obrigando-o a viajar centenas<br />

de quilômetros a pé, através de montanhas, descalço e com os pés enregelados ao contato do chão frio,<br />

e o rosto açoitado pela neve. Quando advertido pelo fato de ir desarmado entre tribos selvagens e<br />

hostis, declarava estar “provido de armas — oração, zelo para com Cristo e confiança em Seu auxílio.”<br />

“Também estou provido”, disse ele, “do amor de Deus e do meu próximo, em meu coração, e da Bíblia<br />

em minhas mãos.” — Em Perigos Muitas Vezes, W. H. D. Adams. Aonde quer que fosse, levava<br />

consigo as Escrituras em hebraico e inglês. De uma de suas últimas jornadas diz ele: “Eu ... conservava<br />

a Bíblia aberta na mão. Sentia que o meu poder estava no Livro e que sua força me sustentaria.” —<br />

Ibidem.<br />

Assim perseverou em seus labores até que a mensagem do juízo foi levada a uma grande parte<br />

habitável do globo. Entre judeus, turcos, persas, hindus e muitas outras nacionalidades e povos, ele<br />

distribuiu a Palavra de Deus nessas várias línguas, e em toda parte anunciou a proximidade do reino<br />

do Messias.<br />

Em suas viagens pelo Usbequistão encontrou a doutrina da próxima vinda do Senhor, professada<br />

<strong>por</strong> um povo remoto e isolado. Os árabes do Iêmen, diz ele, “acham-se de posse de um livro chamado<br />

‘Seera’, que dá informação sobre a segunda vinda de Cristo e Seu reino em glória; e esperam ocorrerem<br />

grandes acontecimentos no ano de 1840.” — Diário. “No Iêmen... passei seis dias com os filhos de<br />

Recabe. Não bebem vinho, não plantam vinhedos, não semeiam, e vivem em tendas; lembram-se do<br />

bom e velho Jonadabe, filho de Recabe; e encontrei em sua companhia filhos de Israel, da tribo de Dã,<br />

... que esperam com os filhos de Recabe a breve vinda do Messias nas nuvens do céu.” — Ibidem.<br />

Outro missionário verificou existir crença semelhante na Tartária. Um sacerdote tártaro<br />

perguntou ao missionário quando Cristo viria pela segunda vez. Ao responder o missionário que nada<br />

sabia a respeito, o sacerdote pareceu ficar grandemente surpreso com tal ignorância em quem<br />

professava ser ensinador da Bíblia, e declarou sua própria crença baseada na profecia, de que Cristo<br />

viria aproximadamente em 1844. Já em 1826 a mensagem do advento começou a ser pregada na<br />

Inglaterra. O movimento ali não tomou forma definida como na América do Norte; o tempo exato do<br />

advento não era geralmente tão ensinado, mas proclamava-se vastamente a grande verdade da próxima<br />

vinda de Cristo em poder e glória. E isto não somente entre os dissidentes e não conformistas.<br />

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