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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

do advento do Salvador, ser-nos-á tão fatal como foi aos que viveram nos dias de Noé o não saber<br />

quando viria o dilúvio. E a parábola, no mesmo capítulo, põe em contraste o servo fiel com o infiel e<br />

dá a sentença ao que disse em seu coração — “O meu Senhor tarde virá.” Mostra sob que luz Cristo<br />

olhará e recompensará os que encontrar vigiando e pregando Sua vinda, bem como os que a negam.<br />

“Vigiai, pois”, diz Ele; “bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo<br />

assim.” Mateus 24:42-51. “Se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora<br />

sobre ti virei.” Apocalipse 3:3.<br />

Paulo fala de uma classe para a qual o aparecimento do Senhor há de ser surpresa. “O dia do<br />

Senhor virá como o ladrão de noite; pois que quando disserem: Há paz e segurança; então lhes<br />

sobrevirá repentina destruição, ... e de modo nenhum escaparão.” Mas ele diz aos que atendem à<br />

advertência do Salvador: “Vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda<br />

como um ladrão; <strong>por</strong>que todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das<br />

trevas.” 1 Tessalonicenses 5:2-5.<br />

Mostrou-se assim que as Escrituras não oferecem garantia aos homens que permanecem em<br />

ignorância com relação à proximidade da vinda de Cristo. Aqueles, <strong>por</strong>ém, que unicamente desejavam<br />

uma desculpa para rejeitar a verdade, fechavam os ouvidos a esta explicação; e as palavras — “Daquele<br />

dia e hora ninguém sabe” — continuaram a ser repetidas pelos audaciosos escarnecedores e mesmo<br />

pelos professos ministros de Cristo. Ao despertarem os homens e começarem a inquirir do caminho da<br />

salvação, interpuseram-se ensinadores religiosos, entre aqueles e a verdade, procurando acalmar-lhes<br />

os temores com interpretações falsas da Palavra de Deus. Infiéis vigias uniram-se na obra do grande<br />

enganador, clamando: “Paz, Paz!” quando Deus não havia falado de paz. Muitos, tais quais os fariseus<br />

do tempo de Cristo, se recusaram a entrar no reino do Céu e embaraçavam aos que estavam entrando.<br />

O sangue dessas almas ser-lhes-á requerido.<br />

Os mais humildes e devotos nas igrejas eram geralmente os primeiros a receber a mensagem. Os<br />

que estudavam <strong>por</strong> si mesmos a Escritura Sagrada não podiam deixar de ver o desacordo das opiniões<br />

populares com os textos sagrados referentes à profecia. Onde quer que o povo não fosse dirigido pela<br />

influência do clero; onde quer que <strong>por</strong> si mesmos investigassem as Escrituras, a doutrina do advento<br />

precisava apenas ser comparada com as Escrituras para estabelecerlhe a autoridade divina. Muitos<br />

eram perseguidos <strong>por</strong> seus irmãos descrentes. Alguns, a fim de conservar sua posição na igreja,<br />

resolveram não falar a respeito de sua esperança; outros, <strong>por</strong>ém, sentiam que a lealdade para com Deus<br />

não lhes permitia ocultar desta maneira as verdades que Ele lhes confiara. Não poucos foram separados<br />

da comunidade da igreja, unicamente pelo motivo de exprimirem sua crença na vinda de Cristo. Mui<br />

preciosas se tornaram, aos que su<strong>por</strong>tavam esta prova de sua fé, as palavras do profeta: “Vossos irmãos<br />

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