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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

impelidos para a América do Norte, através do Oceano, e ali lançaram os fundamentos da liberdade<br />

civil e religiosa, que tem sido o baluarte e glória desse país.<br />

Novamente, como nos dias apostólicos, a perseguição redundou em favor do evangelho. Em<br />

nauseabundo calabouço, repleto de devassos e traidores, João Bunyan respirava a própria atmosfera<br />

do Céu; e ali escreveu a maravilhosa alegoria da viagem do peregrino, da terra da destruição para a<br />

cidade celestial. Por mais de dois séculos aquela voz da cadeia de Bedford tem falado com poder<br />

penetrante ao coração dos homens. O Peregrino e Graça Abundante ao Principal dos Pecadores,<br />

escritos <strong>por</strong> Bunyan, têm guiado muitos à senda da vida. Baxter, Flavel, Alleine e outros homens de<br />

talento, cultura e profunda experiência cristã, ergueram-se em valorosa defesa da fé que uma vez foi<br />

entregue aos santos. A obra realizada <strong>por</strong> esses homens, proscritos e renegados pelos governantes deste<br />

mundo, jamais poderá perecer. A Fonte da Vida e o Método da Graça, de Flavel, têm ensinado milhares<br />

a confiar a Cristo a guarda de sua alma. O Pastor Reformado, de Baxter, demonstrou-se uma bênção a<br />

muitos que desejam uma revivificação da obra de Deus, e O Eterno Repouso dos Santos efetuou seu<br />

trabalho levando almas ao “repouso que resta ainda para o povo de Deus”.<br />

Um século mais tarde, em tempo de grandes trevas espirituais, <strong>White</strong>field e os Wesley<br />

apareceram como <strong>por</strong>tadores da luz de Deus. Sob o domínio da igreja estabelecida, o povo da Inglaterra<br />

havia caído em tal declínio religioso que dificilmente se poderia diferençar do paganismo. A religião<br />

natural era o estudo favorito do clero e incluía a maior parte de sua teologia. As classes mais elevadas<br />

zombavam da piedade, e orgulhavam-se de estar acima do que chamavam fanatismo da mesma. As<br />

classes inferiores eram crassamente ignorantes e entregues ao vício, enquanto a igreja não mais tinha<br />

coragem nem fé para apoiar a causa esmorecida da verdade.<br />

A grande doutrina da justificação pela fé, tão claramente ensinada <strong>por</strong> Lutero, fora quase de todo<br />

perdida de vista; e o princípio romanista de confiar nas boas obras para a salvação, tomara-lhe o lugar.<br />

<strong>White</strong>field e os Wesley, que eram membros da igreja estabelecida, buscavam sinceramente o favor de<br />

Deus, e isto, haviam sido ensinados, deveria conseguir-se mediante vida virtuosa e pela observância<br />

das ordenanças da religião. Quando Carlos Wesley caiu doente certa vez, e previu a aproximação da<br />

morte, foi interrogado sobre aquilo em que depositava a esperança de vida eterna. Sua resposta foi:<br />

“Tenho empregado meus melhores esforços para servir a Deus.” Como o amigo que fizera a pergunta<br />

parecesse não ficar completamente satisfeito com a resposta, pensou Wesley: “Pois quê? Não são meus<br />

esforços razão suficiente para a esperança? Despojar-me-ia ele de meus esforços? Nada mais tenho em<br />

que confiar.” — Vida de Carlos Wesley, de João <strong>White</strong>head, pág. 102. Tais eram as densas trevas que<br />

haviam baixado sobre a igreja, ocultando a obra de expiação, despojando a Cristo de Sua glória, e<br />

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