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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

e virtude”, ao passo que os que estavam destinados à condenação eterna “não tinham força para<br />

obedecer à lei divina”.<br />

Outros, sustentando também que “os eleitos não podem cair da graça, nem privar-se do favor<br />

divino”, chegavam à conclusão ainda mais horrível de que “as ações ímpias que cometem não são<br />

realmente pecaminosas, nem devem considerar-se como violação da lei divina <strong>por</strong> parte deles, e que<br />

em conseqüência não têm motivo quer para confessar os pecados, quer para com os mesmos romper<br />

pelo arrependimento.” — Enciclopédia de McClintok e Strong, artigo “Antinomias.” Declaravam,<br />

<strong>por</strong>tanto, que mesmo um dos mais vis pecados, “universalmente considerado como enorme violação<br />

da lei divina, não é pecado à vista de Deus”, cometido <strong>por</strong> um dos eleitos, “<strong>por</strong>que é um dos<br />

característicos essenciais e distintivos dos eleitos o não poderem fazer coisa alguma que seja<br />

desagradável a Deus ou proibida pela lei”.<br />

Estas monstruosas doutrinas são essencialmente as mesmas que o ensino posterior dos<br />

educadores e teólogos populares, de que não há lei divina imutável como norma do que é reto, mas<br />

que o padrão da moralidade é indicado pela própria sociedade,e tem estado constantemente sujeito a<br />

mudança. Todas estas idéias são inspiradas pelo mesmo espírito superior, sim, <strong>por</strong> aquele que mesmo<br />

entre os habitantes celestiais, sem pecado, iniciou sua obra de procurar derruir as justas restrições da<br />

lei de Deus.<br />

A doutrina dos decretos divinos, que inalteravelmente fixam o caráter dos homens, havia<br />

conduzido muitos à rejeição virtual da lei de Deus. Wesley perseverantemente se opôs aos erros dos<br />

ensinadores antinomistas, demonstrando que esta doutrina que levava ao antinomismo é contrária às<br />

Escrituras. “A graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens.” “Isto é bom e<br />

agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao<br />

conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus<br />

Cristo homem, o qual Se deu a Si mesmo em preço de redenção <strong>por</strong> todos.” Tito 2:11; 1 Timóteo 2:3-<br />

6. O Espírito de Deus é concedido livremente, para habilitar todos os homens a apoderar-se dos meios<br />

de salvação. Assim Cristo, “a verdadeira Luz”, “ilumina a todo o homem que vem ao mundo.” João<br />

1:9. Os homens não conseguem a salvação, pela recusa voluntária da luz da vida.<br />

Em resposta à alegação de que pela morte de Cristo foram abolidos os preceitos do decálogo,<br />

juntamente com a lei cerimonial, disse Wesley: “A lei moral, contida nos Dez Mandamentos e<br />

encarecida pelos profetas, Cristo não a anulou. Não era desígnio de Sua vinda revogar qualquer parte<br />

da mesma. Ela é uma lei que jamais poderá ser destruída, que ‘permanece firme como a fiel testemunha<br />

no Céu’. ... Existiu desde o princípio do mundo, sendo ‘escrita não em tábuas de pedra mas no coração<br />

de todos os filhos dos homens, quando saíram das mãos do Criador. E conquanto as letras que uma<br />

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