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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

maneira mais impressionante, e nenhuma outra instituição faz isso. O verdadeiro fundamento para o<br />

culto divino, não meramente o daquele que se realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra-se<br />

na distinção entre o Criador e Suas criaturas. Este fato capital jamais poderá tornar-se obsoleto, e<br />

jamais deverá ser esquecido.” — História do Sábado, J. N. Andrews. Foi para conservar esta verdade<br />

sempre perante o espírito dos homens que Deus instituiu o sábado no Éden; e, enquanto o fato de que<br />

Ele é o nosso Criador continuar a ser razão <strong>por</strong> que O devamos adorar, permanecerá o sábado como<br />

sinal e memória disto. Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos<br />

homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais tendo havido<br />

idólatra, ateu, ou incrédulo. A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus,<br />

“Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas.” Segue-se que a mensagem que ordena<br />

aos homens adorar a Deus e guardar Seus mandamentos, apelará especialmente para que observemos<br />

o quarto mandamento.<br />

Em contraste com os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus, o terceiro anjo<br />

indica outra classe, contra a cujos erros profere solene e terrível advertência: “Se alguém adorar a<br />

besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da<br />

ira de Deus.” Apocalipse 14:9, 10. Para a compreensão desta mensagem é necessária uma interpretação<br />

correta dos símbolos empregados. Que se representa pela besta, pela imagem e pelo sinal?<br />

A cadeia de profecias na qual se encontram estes símbolos, começa no Capítulo 12 de<br />

Apocalipse, com o dragão que procurava destruir Cristo em Seu nascimento. Declara-se que o dragão<br />

é Satanás (Apocalipse 12:9); foi ele que atuou sobre Herodes a fim de matar o Salvador. Mas o<br />

principal agente de Satanás, ao fazer guerra contra Cristo e Seu povo, durante os primeiros séculos da<br />

era cristã, foi o Império Romano, no qual o paganismo era a religião dominante. Assim, conquanto o<br />

dragão represente primeiramente Satanás, é, em sentido secundário, símbolo de Roma pagã.<br />

No Capítulo 13:1-10, descreve-se a besta “semelhante ao leopardo”, à qual o dragão deu “o seu<br />

poder, o seu trono, e grande poderio.” Este símbolo, como a maioria dos protestantes tem crido,<br />

representa o papado, que se sucedeu no poder, trono e poderio uma vez mantidos pelo antigo Império<br />

Romano. Declara-se quanto à besta semelhante ao leopardo: “Foi-lhe dada uma boca para proferir<br />

grandes coisas e blasfêmias. ... E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do Seu<br />

nome, e do Seu tabernáculo, e dos que habitam no Céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e<br />

vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.” Esta profecia, que é quase idêntica<br />

à descrição da ponta pequena de Daniel 7, refere-se inquestionavelmente ao papado.<br />

“Deu-se-lhe poder para continuar <strong>por</strong> quarenta e dois meses.” E, diz o profeta, “vi uma de suas<br />

cabeças como ferida de morte.” E, mais, “se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém<br />

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