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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

cristianismo é um sistema religioso que, recebido e obedecido, espalharia paz, harmonia e felicidade<br />

<strong>por</strong> toda a Terra. A religião de Cristo ligará em íntima fraternidade todos os que lhe aceitarem os<br />

ensinos. Foi missão de Jesus reconciliar os homens com Deus, e assim uns com os outros. Mas o<br />

mundo em grande parte se acha sob o domínio de Satanás, o acérrimo adversário de Cristo. O<br />

evangelho apresenta-lhes princípios de vida que se acham totalmente em desacordo com seus hábitos<br />

e desejos, e eles se erguem em rebelião contra ele. Odeiam a pureza que lhes revela e condena os<br />

pecados, e perseguem e destroem os que com eles insistem em suas justas e santas reivindicações. É<br />

neste sentido que o evangelho é chamado uma espada, visto que as elevadas verdades que traz<br />

ocasionam o ódio e a contenda.<br />

A misteriosa providência que permite sofrerem os justos perseguição às mãos dos ímpios, tem<br />

sido causa de grande perplexidade a muitos que são fracos na fé. Alguns se dispõem mesmo a lançar<br />

de si a confiança em Deus, <strong>por</strong> permitir Ele que os mais vis dos homens prosperem, enquanto os<br />

melhores e mais puros são afligidos e atormentados pelo cruel poder daqueles. Como, pergunta-se,<br />

pode Aquele que é justo e misericordioso, e que também é de poder infinito, tolerar tal injustiça e<br />

opressão? É esta uma questão com que nada temos que ver. Deus deu suficientes evidências de Seu<br />

amor, e não devemos duvidar de Sua bondade <strong>por</strong> não podermos compreender a operação de Sua<br />

providência. Disse o Salvador a Seus discípulos, prevendo as dúvidas que lhes oprimiriam a alma nos<br />

dias de provação e trevas: “Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu<br />

Senhor. Se a Mim Me perseguiram, também vos perseguirão a vós.” João 15:20. Jesus sofreu <strong>por</strong> nós<br />

mais do que qualquer de Seus seguidores poderá sofrer pela crueldade de homens ímpios. Os que são<br />

chamados a su<strong>por</strong>tar a tortura e o martírio não estão senão seguindo as pegadas do dileto Filho de<br />

Deus.<br />

“O Senhor não retarda a Sua promessa.” 2 Pedro 3:9. Ele não Se esquece de Seus filhos, nem os<br />

negligencia; mas permite que os ímpios revelem seu verdadeiro caráter, para que ninguém que deseje<br />

fazer a Sua vontade possa ser iludido com relação a eles. Outrossim, os justos são postos na fornalha<br />

da aflição para que eles próprios possam ser purificados, para que seu exemplo possa convencer a<br />

outros da realidade da fé e piedade, e também para que sua coerente conduta possa condenar os ímpios<br />

e incrédulos. Deus permite que os ímpios prosperem e revelem inimizade para com Ele, a fim de que,<br />

quando encherem a medida de sua iniqüidade, todos possam, em sua completa destruição, ver a justiça<br />

e misericórdia divinas. Apressa-se o dia de Sua vingança, no qual todos os que transgrediram a lei<br />

divina e oprimiram o povo de Deus receberão a justa recompensa de suas ações; em que todo ato de<br />

crueldade e injustiça para com os fiéis será punido como se fosse feito ao próprio Cristo.<br />

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