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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

católico romano, fanático, declarou: “Os turcos são melhores que os luteranos; pois eles observam dias<br />

de jejum, e os luteranos os violam. Se tivéssemos de escolher entre as Escrituras Sagradas de Deus e<br />

os velhos erros da igreja, deveríamos rejeitar as primeiras.” Disse Melâncton: “Cada dia, em plena<br />

assembléia, Faber lança alguma nova pedra contra nós, os evangélicos.” — D’Aubigné.<br />

A tolerância religiosa fora legalmente estabelecida, e os Estados evangélicos estavam resolvidos<br />

a o<strong>por</strong>-se à violação de seus direitos. A Lutero, ainda sob a condenação imposta pelo edito de Worms,<br />

não era permitido estar presente em Espira; mas preencheram-lhe o lugar os seus cooperadores e os<br />

príncipes que Deus suscitara para defender Sua causa nessa emergência. O nobre Frederico da Saxônia,<br />

protetor de Lutero, fora arrebatado pela morte; mas o duque João, seu irmão e sucessor, alegremente<br />

aceitara a Reforma e, conquanto fosse amigo da paz, manifestara grande energia e coragem em todos<br />

os assuntos relativos aos interesses da fé.<br />

Os padres pediam que os Estados que haviam aceito a Reforma se submetessem implicitamente<br />

à jurisdição romana. Os reformadores, <strong>por</strong> outro lado, reclamavam a liberdade que anteriormente lhes<br />

fora concedida. Não poderiam consentir em que Roma de novo pusesse sob seu domínio aqueles<br />

Estados que com grande alegria haviam recebido a Palavra de Deus. Como entendimento foi<br />

finalmente proposto que onde a Reforma não se houvesse estabelecido, o edito de Worms deveria ser<br />

rigorosamente posto em execução; e que nos Estados “em que o povo dele se desviara e não poderia<br />

conformar-se com o mesmo sem perigo de revolta, não deveriam ao menos efetuar qualquer nova<br />

Reforma, não tocariam em nenhum ponto controvertido, não se o<strong>por</strong>iam à celebração da missa, não<br />

permitiriam que católico romano algum abraçasse o luteranismo.” — D’Aubigné. Essa medida foi<br />

aprovada na Dieta, com grande satisfação dos sacerdotes e prelados papais.<br />

Se esse edito fosse executado, “a Reforma não poderia nem estender-se... onde <strong>por</strong> enquanto era<br />

desconhecida, nem estabelecerse sobre sólidos fundamentos... onde já existia.” — D’Aubigné. A<br />

liberdade da palavra seria proibida. Não se permitiriam conversões. E exigiu-se dos amigos da<br />

Reforma de pronto se submetessem a essas restrições e proibições. As esperanças do mundo pareciam<br />

a ponto de se extinguir. “O restabelecimento da hierarquia romana... infalivelmente traria de novo os<br />

antigos abusos”; e encontrar-seia facilmente uma ocasião para “completar a destruição de uma obra já<br />

tão violentamente abalada” pelo fanatismo e dissensão. — D’Aubigné.<br />

Reunindo-se o partido evangélico para consulta, entreolharam-se os presentes, pálidos de terror.<br />

De um para outro circulava a pergunta: “Que se poderá fazer?” Graves lances em relação ao mundo<br />

eram iminentes. “Submeter-se-ão os chefes da Reforma, e aceitarão o edito? Quão facilmente, nessa<br />

crise, em verdade tremenda, poderiam os reformadores ter argumentado consigo mesmos de maneira<br />

errônea! Quantos pretextos plausíveis e boas razões poderiam ter encontrado para a submissão! Aos<br />

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