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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

firme. Declarou que não estava para introduzir nenhum método novo, mas o antigo método empregado<br />

pela igreja nos primitivos e mais puros tempos.<br />

Já se havia despertado interesse nas verdades que ele ensinava, e o povo afluía em grande número<br />

para ouvir sua pregação. Muitos que tinham deixado de assistir ao culto havia muito tempo, achavamse<br />

entre os ouvintes. Iniciou seu ministério abrindo os evangelhos e lendo e explicando aos ouvintes a<br />

inspirada narrativa da vida, ensinos e morte de Cristo. Ali, como em Einsiedeln, apresentava a Palavra<br />

de Deus como a única autoridade infalível, e a morte de Cristo como o único sacrifício completo. “É<br />

a Cristo”, dizia ele, “que eu desejo conduzir-vos; a Cristo, a verdadeira fonte da salvação.” —<br />

D’Aubigné. Em redor do pregador acotovelava-se o povo de todas as classes, desde estadistas e<br />

eruditos, até os operários e camponeses. Com profundo interesse escutavam suas palavras. Não<br />

somente proclamava o oferecimento de uma salvação gratuita, mas destemidamente reprovava os<br />

males e corrupções dos tempos. Muitos voltavam da catedral louvando a Deus. “Este homem”, diziam,<br />

“é um pregador da verdade. Ele será nosso Moisés, para tirar-nos das trevas egípcias.” — D’Aubigné.<br />

Mas, conquanto a princípio seus trabalhos fossem recebidos com grande entusiasmo, depois de<br />

algum tempo surgiu a oposição. Os monges puseram-se a entravar-lhe a obra e condenar-lhe os<br />

ensinos. Muitos o assaltavam com zombarias e escárnios; outros recorriam à insolência e ameaças.<br />

Zwínglio, <strong>por</strong>ém, su<strong>por</strong>tou tudo com paciência, dizendo: “Se desejamos ganhar os ímpios para Jesus<br />

Cristo, devemos fechar os olhos a muitas coisas.” — D’Aubigné.<br />

Por este tempo um novo fator apareceu para promover a obra da Reforma. Um amigo da fé<br />

reformada, de Basiléia, enviou a Zurique certo Luciano com alguns dos escritos de Lutero, sugerindo<br />

que a venda desses livros poderia ser extraordinário meio para difundir a luz. “Verificai”, escreveu ele<br />

a Zwínglio, “se este homem possui prudência e habilidade suficientes; se assim for, ele que leve de<br />

cidade em cidade, de vila em vila, de aldeia em aldeia, e mesmo de casa em casa, entre suíços, as obras<br />

de Lutero, e especialmente sua exposição sobre a oração do Senhor, escrita para os leigos. Quanto mais<br />

forem conhecidas, tanto mais compradores encontrarão.” — D’Aubigné. Assim teve entrada a luz.<br />

Na ocasião em que Deus Se prepara para quebrar as algemas da ignorância e superstição, então<br />

é que Satanás opera com o máximo poder para envolver os homens em trevas e segurar seus grilhões<br />

ainda mais firmemente. Estando a surgir nos diferentes países homens a apresentar ao povo o perdão<br />

e a justificação pelo sangue de Cristo, Roma prosseguiu com renovada energia a abrir seu mercado <strong>por</strong><br />

toda a cristandade, oferecendo <strong>por</strong> dinheiro o perdão. Todo pecado tinha seu preço, e aos homens se<br />

concedia livre permissão para o crime, contanto que o tesouro da igreja se conservasse cheio. Destarte,<br />

ambos os movimentos prosseguiram: um oferecendo o perdão do pecado <strong>por</strong> dinheiro, o outro,<br />

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