05.02.2017 Views

RESERVA NATURAL VALE

livrofloresta

livrofloresta

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

FLORESTA ATLÂNTICA DE TABULEIRO: DIVERSIDADE E ENDEMISMOS NA <strong>RESERVA</strong> <strong>NATURAL</strong> <strong>VALE</strong><br />

Tabela 2: Frequência de sistemas sexuais e formas de crescimento para Angiospermas da Reserva Natural<br />

Vale, Linhares/ES.<br />

Formas de crescimento<br />

Sistema<br />

Sexual<br />

Árvores Arbustos Herbáceas Trepadeiras Palmeiras Total<br />

e Epífitas e lianas<br />

Hermafroditas 480 157 467 192 0 1.296<br />

Dioicas 128 17 29 28 0 204<br />

Monoicas 73 4 48 31 18 176<br />

681 178 544 251 18 1.676<br />

Tabela 3: Espécies hermafroditas, monoicas e dioicas registradas na Reserva Natural Vale e outras 18<br />

localidades tropicais para comparação. H: hermafroditas, D: dioicas, M: monoicas<br />

Localidades Nº. espécies H% M% D%<br />

Reserva Natural Vale (este estudo) - Flora 1.676 77 10 13<br />

Reserva Natural Vale (este estudo) - Espécies lenhosas 859 74 9 17<br />

Floresta Atlântica Santa Teresa ES (Matallana et al dados não publicados) b 214 70 14 16<br />

Floresta Sazonal semidecidua Cerrado-MG (Deus et al., 2014) c 190 54 9 15<br />

Floresta Tropical Atlântica Rio de Janeiro (Sigiliano 2010) b 369 73 7 20<br />

Área semi-árida Caatinga (Machado et al., 2006) a 147 83 15 3<br />

Floresta Atlântica Santa Catarina (Vamosi 2006) b 97 68 4 28<br />

Restinga Jurubatiba(Matallana et al., 2005) a 566 75 11 14<br />

Restinga Jurubatiba (Matallana et al., 2005) b 107 59 15 26<br />

Restinga Jurubatiba (Matallana et al., 2005) c 43 60 5 35<br />

Reserva Ecologia da Macaé de Cima (Silva et al., 1997) a 199 79 8 13<br />

Restinga de Maricá, RJ. (Ormond et al., 1991) a 226 76 13 10<br />

Área de Cerrado, Brasilia (Oliveira 1996) a 59 80 5 15<br />

Outros exemplos de Floras Tropicais<br />

Floresta Litorânea Madagascar (Vary et al., 2011) a 1.495 69 10 19<br />

Floresta Tropical úmida Western Gahts India (Krishinan & Ramesh 2005) b 656 57 22 21<br />

Floresta de Dipterocarpáceas, Malásia (Ashton 1969, apud Bawa & Opler 1975) a 60 14 26<br />

Floresta semidecídua Guanacaste, Costa Rica (Bawa & Opler 1975) b 154 68 10 22<br />

Floresta tropical decídua, México (Bullock 1995) a 708 70 17 13<br />

Pântano tropical de palmeiras, Venezuela (Ramirez & Brito 1990) d 128 77 20 3<br />

Floresta tropical úmida, Barro Colorado, Panamá (Croat 1979) a 1.212 76 11 9<br />

Floresta tropical úmida, Puerto Rico (Flores & Schemske 1984) a 2.037 79 11 6<br />

Cape Flora, Sudáfrica (Steiner 1988) a 8.497 80 13 7<br />

Ilhas Oceânicas<br />

Hawaii (Sakai et al., 1995a) a 971 63 16 21<br />

a<br />

Número total de espécies estudadas na flora<br />

b<br />

Número de espécies lenhosas<br />

c<br />

Número espécies dominantes (IV>1) segundo critério do trabalho<br />

d<br />

Número de espécies lenhosas e herbáceas<br />

4). As famílias com espécies dioicas relevantes<br />

neste local foram Lauraceae (18), Meliaceae (17),<br />

Moraceae (10), Lamiaceae (10), Sapotaceae (9),<br />

Anacardiaceae (8) e Burseraceae (7). Já as espécies<br />

monoicas mais frequentes neste local pertencem<br />

às famílias Moraceae (16), Euphorbiaceae (13),<br />

Arecaceae (13), Araceae (11), Lauraceae (10).<br />

Na Muçununga tiveram destaque espécies dioicas<br />

pertencentes as famílias Dioscoraceae (5) e<br />

Lauraceae e Sapotaceae (3 para cada) e monoicas<br />

das famílias Moraceae (3), Lauraceae (4) e<br />

Arecaceae (4). Nas áreas alagadas, inundáveis e<br />

de Mata Ciliar, destaque para a família Cyperaceae<br />

com representantes dioicas (5) e monoicas (7),<br />

além de Lauraceae, com seis espécies dioicas e<br />

Arecaceae, com cinco espécies monoicas. Nos<br />

Campos Nativos, com 31 espécies dioicas e 32<br />

monoicas (Tabela 4), a família Eriocaulacecae foi<br />

notável com sete espécies monoicas.<br />

A síndrome de polinização mais frequente foi<br />

146

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!